seita familiar envolvia Jesus, bíblia e uso de drogas

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Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Reservado

Morta na última terça-feira (28), Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Reservado, fazia segmento de uma seita familiar ao lado da mãe e do irmão na qual os três se enxergavam uma vez que representações bíblicas de Jesus Cristo, Maria de Nazaré e Madalena.

A investigação da Polícia Social no caso aponta que os três criaram um grupo religioso com o nome “Pai, Mãe, Vida”, no qual incentivavam o uso de cetamina, anestésico de uso veterinário também espargido por ketamina, a término de entender uma falsa plenitude místico.

A droga surtiu efeito. Djidja, Ademar (irmão) e Cleusimar (mãe) passaram a ter alucinações em virtude do uso excessivo da substância. A responsável pela compra das drogas clínicas veterinárias é Verônica da Costa, gerente de um salão de formosura que pertencia a Djidja.

“Passavam todo dia se utilizando daquela substância que é altamente viciante e participavam também de alguns rituais, colocavam vídeos na internet”, disse o procurador Cícero Túlio em entrevista ao programa Fantástico, da TV Mundo.

O procurador afirma ainda que os três liam livros relacionados à seita para que a inspiração nas figuras bíblicas ficasse ainda mais real.

“Eles consideravam que o Ademar era a representação de Jesus Cristo na Terreno, enquanto a sua mãe seria Maria de Nazaré e a sua mana Djidja seria a representação de Madalena”, completou.

Ademar, Verônica, Cleusimar e mais dois funcionários foram presos na última quinta-feira (30). A polícia informa que apreendeu seringas e frascos na vivenda da família e em uma clínica veterinária.

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