rio Guaíba, em Porto Alegre, deve ter recorde de cheia nesta sexta

Reprodução Twitter 27.09.2023

Progressão do Guaíba alaga áreas em Belém Novo, no extremo Sul de Porto Feliz

Nesta quinta-feira (2), o lago Guaíba, em Porto Feliz
, atingiu 3,14 metros, ultrapassando a quota de inundação de 3 metros. Essa é uma das maiores cheias já registradas, só superada em 1941 (4,76 m) e em 2023 (3,30 m).

O problema, no entanto, pode estar exclusivamente começando. Especialistas projetam subida de até 5 metros ainda nesta enxurrada. 

“As nossas projeções ainda indicam que ele vai ultrapassar a enxurrada de 1941, atingindo 5 metros no período do final da tarde de sexta-feira (3) também”, diz Pedro Luiz Camargo, hidrólogo da Sala de Situação do RS.

A região mediano de Porto Feliz é protegida por um sistema de diques, comportas e muros. No entanto, a região das ilhas, a Zona Sul da Capital e as cidades do outro lado da costa, uma vez que Barra do Ribeiro, Eldorado do Sul e Guaíba devem ser afetadas pela enxurrada.

A prefeitura de Porto Feliz fechou as comportas para proteger o meio da cidade, mas áreas uma vez que as ilhas, a Zona Sul e cidades vizinhas uma vez que Barra do Ribeiro, Eldorado do Sul e Guaíba devem ser afetadas.

A Resguardo Social emitiu alertas para que os moradores próximos ao Guaíba busquem abrigos devido ao aumento rápido do nível da chuva.

“Os moradores de áreas próximas ao Guaíba, nos municípios de Porto Feliz (Zona Sul), Guaíba e Eldorado do Sul, para que deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro sítio de segurança”, alertou a Resguardo Social.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), prevê que o nível do Guaíba subirá para 4 metros na sexta-feira (3)

“Amanhã, o Guaíba pode chegar a 4 metros. Para ter uma teoria, em novembro de 2023, foram 3,46 metros, que já foi a pior enxurrada desde 1941. A região das ilhas, Região Metropolitana, os municípios dos periferia, toda aquela bacia de rios vai ter resposta muito possante”, afirmou o governador.

Calamidade

A situação é de calamidade no Rio Grande do Sul, com 32 mortes, 60 desaparecidos e 36 feridos em razão dos temporais desde segunda-feira (29). Mais de 14,8 milénio pessoas estão fora de mansão, afetando 154 dos 496 municípios do estado. 

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