
UE quer reunião com Israel para discutir situação em Gaza, diz chanceler
Palestinos se reúnem em acampamento para deslocados, atingido por um ataque israelense
Eyad BABA
Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) concordaram, nesta segunda-feira (27), em convocar uma reunião com Israel para que explique suas ações militares em Rafah, no contextura de seu convénio de cooperação, informou o patrão da diplomacia do conjunto, Josep Borrell.
“Temos a unanimidade necessária para convocar um Juízo de Cooperação com Israel para abordar a situação em Gaza e (…) o reverência aos direitos humanos”, disse Borrell aos jornalistas, em seguida uma reunião de chanceleres da UE em Bruxelas.
Borrell não indicou quando essa reunião pode ser realizada nem se Israel já foi informado.
No final de fevereiro, Espanha e Irlanda solicitaram em conjunto à Percentagem Europeia que investigasse se Israel respeita os direitos humanos na Filete de Gaza, em conformidade com o convénio de cooperação vigente.
Israel enfrenta uma vaga de condenações internacionais depois de um bombardeio em Rafah, que deixou ao menos 45 mortos, segundo as autoridades do território palestino.
O conflito atual teve início em 7 de outubro, quando combatentes do movimento islamista Hamas lançaram um ataque mortal em Israel, que reagiu com uma enorme ofensiva aérea e terrestre em Gaza que já dura mais de sete meses.
Borrell afirmou sentir-se “horrorizado” pelo ataque em Rafah e expressou sua pena “nos termos mais enérgicos”.
Aliás, disse que “todas as partes devem respeitar” as ordens da Golpe Internacional de Justiça (CIJ) e o “Recta Internacional Humanitário”.
A ofensiva israelense em Gaza deixou até o momento mais de 36 milénio mortos, em sua maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007.