Ataques de Israel no Líbano deixaram 46 mortos nas últimas 24 horas, diz ministério
Ao menos 46 pessoas foram mortas em ataques israelenses no Líbano nas últimas 24 horas, de conciliação com o Ministério da Saúde libanês.
Outras 85 ficaram feridas, ainda segundo a pasta. Na tarde desta quarta-feira (2), foram ouvidas explosões na segmento mediano de Beirute.
O Tropa israelense afirmou que houve 300 lançamentos do Líbano para Israel nesta quarta.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com pedestal dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe pedestal financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Filete de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Filete de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.
O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a calabouço de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o termo das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasílio anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Filete de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Filete de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.