‘Buscávamos quitação’, diz Leite após Lula suspender dívida do RS

Reprodução

Governador Eduardo Leite

O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise climática de proporções devastadoras. Fortes chuvas afetaram dois milhões de pessoas, deixando milhares desabrigadas e resultando na perda trágica de 147 vidas.

Diante desse cenário catastrófico, o governo federalista tomou uma medida para facilitar o estado gaúcho: a suspensão da dívida pelos próximos três anos, aguardando a aprovação do Congresso Pátrio.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), expressou a influência dessa ação para a reconstrução do estado, mas não escondeu sua frustração ao expor que esperava a quitação das próximas 36 parcelas da dívida.

“Para o Rio Grande do Sul é muito importante poder ter fôlego financeiro para encarar todo o processo de reconstrução. A gente tem impactos diversos para atender a população, colocar recursos na mão da população que foi atingida, os projetos habitacionais, ajudar os municípios, a infraestrutura, tanto rodoviária quanto também de prédios públicos que vão precisar ser mobilizados”, destacou.

“Nós buscávamos que fosse, além de ser a suspensão, que tivesse a quitação também dessas parcelas desse período. Eu vejo boa vontade no ministro Haddad, no presidente Lula, a disposição da gente erigir soluções e acredito que é um primeiro passo que está sendo oferecido e que nós vamos ter a requisito de ir discutindo, debatendo outros pontos, possamos associar outras ações, outros valores, novos aportes do governo federalista ao Rio Grande do Sul, inclusive em relação ao tema da dívida”, acrescentou.

Fernando Haddad deu a visão do governo federalista

Por sua vez, o Ministro da Rancho, Fernando Haddad (PT-SP), enfatizou o compromisso conjunto entre os governos federalista, estadual e municipal para atender às necessidades do Rio Grande do Sul.

“É um trabalho conjunto, governo federalista, governo estadual e governos municipais. Nós vamos ter que fazer um esforço conjunto, e todos os poderes da República estão emanados no mesmo objetivo de atender o Rio Grande do Sul”, explicou o ministro.

Haddad também relatou que, em somente 10 dias, foram anunciados recursos para facilitar na recuperação do estado.

“Ninguém cá vai deixar a mesa de negociação, nós temos um comitê de crise instalado para o Rio Grande do Sul, tanto no Ministério da Rancho quanto no Planalto. Você veja que a epístola do governador falava em R$ 19 bilhões [para recuperar o estado], dos quais R$ 11 bilhões já foram liberados hoje, fora os R$ 12 bilhões da semana passada”, concluiu.

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