
Preço do PF aumenta 4,7% em um ano e chega a R$ 30,80, mostra pesquisa
O valor médio do prato feito vendido em restaurantes no Brasil está em R$ 30,80, aumento de 4,7% em um ano, segundo a pesquisa anual da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).
O levantamento definiu uma vez que PF o prato mercantil oferecido em restaurantes mais populares e com preços mais econômicos para o dia a dia. Neste caso, ele deve ser formado por arroz, feijoeiro, uma proteína, além de suco ou uma fruta.
O preço teve variação no recorte por região brasileira, ainda segundo a pesquisa. O Sudeste registrou o valor mais salso, de R$ 31,90. Já a que teve o menor valor foi a região Setentrião, com R$ 28,11.
Também foi calculado o preço médio da repasto completa fora do estância. No cômputo, foram considerados os valores médios das opções “a la carte”, das de prato executivo, autosserviço e mercantil, todos considerando sobremesa e moca, além do prato e da bebida.
Neste caso, o valor médio chegou a R$ 51,61 no Brasil. O preço é 10,8% maior que o registrado em 2023.
No recorte regional desta opção nos restaurantes, o Sudeste liderou com R$ 54,54. Já o valor mais reles ficou no Meio-Oeste, que tem o preço médio da repasto completa em R$ 45,21.
Entre as classificações usadas para calcular a média de valor da repasto completa, a que teve maior preço médio registrado foi a “a la carte”, que custa, atualmente, R$ 96,44.
Impacto no salário
O consumo das refeições indicadas têm possante impacto no salário dos brasileiros, indica a pesquisa.
Para um cidadão consumir o PF em 22 dias por mês, ele precisaria de R$ 678. O valor corresponde a 21,7% do salário médio brasiliano estimado pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE) no primeiro trimestre do ano, de R$ 3.123, conforme analisado pela ABBT.
Caso o trabalhador opte por consumir, nestes 22 dias, uma repasto completa, o valor já sobe para R$ 1.135,42, que corresponde a 36,4% do salário médio dos brasileiros.
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