A procura pela primeira medalha de ouro é sempre um momento de grande expectativa para os brasileiros em cada edição dos Jogos Olímpicos. Desde a primeira participação do Brasil nas Olimpíadas, em 1920, a país já garantiu pelo menos uma medalha dourada em 13 das 20 edições em que competiu. O tempo de espera para essa conquista, no entanto, variou significativamente ao longo das décadas.
Em 1920, nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, o Brasil demorou 105 dias para ocupar seu primeiro ouro, que veio com Guilherme Paraense na modalidade de tiro rápido individual. Essa foi a única medalha dourada do país naquela edição. Já nos Jogos de Helsinque, em 1952, o Brasil voltou a subir ao topo do pódio com Adhemar Ferreira da Silva, que conquistou o ouro no salto triplo, exclusivamente quatro dias depois a preâmbulo dos Jogos.
Em edições subsequentes, o Brasil viu seu tempo de espera variar. Em 1980, nos Jogos de Moscou, o país conquistou duas medalhas de ouro na vela, sendo a primeira delas 10 dias depois a preâmbulo. No entanto, foi em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, que o Brasil obteve uma de suas conquistas mais rápidas, com Rafaela Silva garantindo o ouro no judô, exclusivamente três dias depois a cerimônia de preâmbulo.
Outros destaques incluem as conquistas em 1984, em Los Angeles, onde Joaquim Cruz venceu a prova dos 800 metros rasos no nono dia de competições, e em 2021, nos Jogos adiados de Tóquio 2020, quando Ítalo Ferreira levou o ouro no surfe, também quatro dias depois a preâmbulo.
As modalidades que mais trouxeram ouros para o Brasil incluem o judô, com quatro medalhas, seguido pelo atletismo e pela vela, cada um com três ouros. Outras conquistas notáveis vieram do tiro, natação, vôlei de praia e, mais recentemente, do surfe.
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Visão universal da Vila Olímpica: 15 milénio atletas passarão pelos 82 prédios ao setentrião de Paris
(Visão universal da Vila Olímpica: 15 milénio atletas passarão pelos 82 prédios ao setentrião de Paris)
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Prédio da delegação irlandesa: edifícios que abrigarão apartamentos têm até espaço de lazer na cobertura
(Prédio da delegação irlandesa: edifícios que abrigarão apartamentos têm até espaço de lazer na cobertura)
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Superfície geral na Vila Olímpica: deslocamento em carrinhos elétricos, bicicleta, patinete ou skate
(Superfície geral na Vila Olímpica: deslocamento em carrinhos elétricos, bicicleta, patinete ou skate)
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Terminal de ônibus: centenas de veículos partem todos os dias para levar os atletas a treinos e competições, escoltados por batedores
(Terminal de ônibus: centenas de veículos partem todos os dias para levar os atletas a treinos e competições, escoltados por batedores)
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Quiosque na Vila Olímpica: patrocinadores vendem seus produtos e aproveitam para erigir relação com os atletas
(Quiosque na Vila Olímpica: patrocinadores vendem seus produtos e aproveitam para erigir relação com os atletas)
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Os aros olímpicos na Vila: entre uma competição e outra, atletas aproveitam para zelar recordações
(Os aros olímpicos na Vila: entre uma competição e outra, atletas aproveitam para zelar recordações)
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Superfície de descompressão na Vila Olímpica: espaços às margens do rio têm música ao vivo e espreguiçadeiras
(Superfície de descompressão na Vila Olímpica: espaços às margens do rio têm música ao vivo e espreguiçadeiras)
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Bar na Vila Olímpica: Corona, uma das marcas patrocinadores, tem cerveja zero para atletas e treinadores
(Bar na Vila Olímpica: Corona, uma das marcas patrocinadores, tem cerveja zero para atletas e treinadores)
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Espaço de lazer na Vila Olímpica: fliperama, pebolim e outros jogos para distração dos atletas
(Espaço de lazer na Vila Olímpica: fliperama, pebolim e outros jogos para distração dos atletas)
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O prédio do time Brasil na Vila Olímpica: delegação ocupa os seis primeiros andares de prédio que depois terá uso mercantil
(O prédio do time Brasil na Vila Olímpica: delegação ocupa os seis primeiros andares de prédio que depois terá uso mercantil)
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Recepção do prédio brasiliano: operação de check-in e check-out uma vez que de hotel; um dia depois a eliminação (ou medalha), o desportista precisa deixar a Vila
(Recepção do prédio brasiliano: operação de check-in e check-out uma vez que de hotel; um dia depois a eliminação (ou medalha), o desportista precisa deixar a Vila)
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Seleção masculina de vôlei na Vila: atletas conhecidos são vistos a cada esquina, mas a orientação é evitar tietagem
(Seleção masculina de vôlei na Vila: atletas conhecidos são vistos a cada esquina, mas a orientação é evitar tietagem)
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Ateneu do Comitê Olímpico Brasílico: equipamentos de primeira traço para os atletas durante os jogos
(Ateneu do Comitê Olímpico Brasílico: equipamentos de primeira traço para os atletas durante os jogos)
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Ação do AirBnb: empresa de viagens tem oferta específica para os atletas emendarem um fado de férias depois os Jogos
(Ação do AirBnb: empresa de viagens tem oferta específica para os atletas emendarem um fado de férias depois os Jogos)
Medalhas do Brasil em Paris
Até o momento, o Brasil conquistou seis medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024, com desempenhos de destaque em diversas modalidades. Na ginástica artística, a equipe feminina brasileira fez história ao prometer a medalha de bronze, uma conquista inédita para o país nesta modalidade em competições olímpicas. No skate, Rayssa Leal, a “Fadinha”, subiu ao pódio novamente, assegurando o bronze e consolidando sua posição uma vez que uma das principais atletas da modalidade no cenário internacional. No judô, Larissa Pimenta brilhou ao ocupar o bronze, mantendo a tradição vitoriosa do Brasil nesse esporte.
Além das medalhas de bronze, o Brasil também alcançou três pratas. William Lima foi um dos destaques no judô, garantindo a medalha de prata em uma competição acirrada. Na ginástica artística, Rebeca Andrade, que já havia conquistado o ouro em Tóquio 2020, trouxe mais uma prata para o Brasil, mostrando sua consistência e habilidade nas competições de elevado nível. Na marcha atlética, Caio Bonfim surpreendeu ao perceber a medalha de prata na prova dos 20km, uma das provas mais exaustivas do atletismo.