
Análise: Oposição venezuelana teme aumento da violência em protestos
A oposição venezuelana enfrenta um cenário cada vez mais provocador, com temores crescentes de aumento da violência durante protestos contra o governo de Nicolás Maduro. A crítico de internacional da CNN Fernanda Magnotta abordou a situação delicada em que se encontram os opositores do regime.
De conciliação com Magnotta, as perspectivas para a oposição não são animadoras.
“A gente vê que esse incidente vai se arrastando, vai se transformando numa verdadeira celeuma”, afirmou a técnico.
Ela ressaltou que, enquanto o governo se considera vitorioso, a oposição continua nas ruas, mas perdendo força gradualmente.
Pânico e esvaziamento dos protestos
Um fator crucial indigitado pela crítico é o susto que se instaura entre os manifestantes. “Existe uma possibilidade real de prisão e, enfim, de violência concreta, o que afasta as pessoas da exposição pública”, explicou Magnotta.
Nascente cenário contribui para o esvaziamento dos protestos e dificulta a mobilização da oposição, segundo ela.
A situação é agravada pelo veste de que já há mais de milénio opositores e manifestantes presos na Venezuela.
Outrossim, há pedidos de prisão contra lideranças importantes da oposição, porquê María Corina Machado e Edmundo González, o que aumenta a tensão e a incerteza no país.
Bastidores das negociações na OEA
Magnotta também revelou detalhes sobre as negociações na Organização dos Estados Americanos (OEA) relacionadas à situação venezuelana. Segundo ela, a delegação brasileira buscou manter o diálogo desimpedido e evitar imposições de outros países, porquê Argentina e Peru, que adotaram uma traço mais dura.
Um ponto de divergência crucial foi a proposta de uma recontagem dos votos por uma “instituição internacional independente”. O Brasil tentou minuir essa sentença, temendo que pudesse ser interpretada porquê uma agressão à soberania venezuelana.
A posição brasileira era de que um eventual invitação para observadores internacionais deveria partir da própria oposição venezuelana, e não ser uma imposição externa.
A crítico concluiu destacando o papel dos Estados Unidos nas negociações, que, segundo fontes, mantiveram-se mais discretos, deixando que países porquê Argentina e Peru “fizessem o trabalho sujo” ao propor medidas mais duras contra o governo venezuelano.
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