Precaução, detalhismo e desconfiança: veja dicas para evitar golpes no Pix
As novas regras do Pix, que passam a valer a partir desta sexta (1º), foram instituídas para aumentar a segurança contra fraudes e golpes que podem se aproveitar da vulnerabilidade dos usuários.
Porém, outras medidas podem ser adotadas para prometer maior tranquilidade aos usuários.
Confira as dicas que a CNN reuniu para evitar ser vítima de fraude.
Estabeleça limites
Com a compartimentalização dos bancos nos smartphones, ter um celular roubado passou a ser um grande risco, devido à chance do bandido ter chegada aos aplicativos financeiros.
A solução, no entanto, pode estar nos próprios aplicativos das instituições financeiras. A maioria dos apps oferece a possibilidade de limitar o valor de transferências via Pix depois um perceptível horário.
Outra dica nesse sentido é ter em moradia um celular vetusto somente para uso de aplicativos de banco ou que também tenham chegada ao mesmo banco do celular principal.
Dessa forma fica mais fácil realizar mudanças de senha, contato com o suporte do banco e impugnar compras e transferências feitas pelo bandido.
Atenção aos detalhes
A principal forma de evitar golpes é prestar atenção nos detalhes. Francisco Gomes Júnior, jurisperito perito em recta do dedo e presidente da Associação de Resguardo de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP), afirma que, ao prestar atenção, já é verosímil evitar desabar nessas fraudes.
“O principal desvelo continua sendo conferir o número do Pix detalhadamente, porque boa segmento dos golpes vêm da troca de algarismos da chave e confira as informações na tela antes de finalizar a transação e procurar por inconsistências.”
Outra dica importante é não compartilhar informações que permitam que golpistas tenham chegada à conta bancária ou que permitam gerar novas em seu nome.
Bancos e órgãos do governo não ligam solicitando informações uma vez que CPF e RG. Também é importante não compartilhar dados em sites suspeitos ou que não sejam familiares.
Paciência é o melhor caminho
O siso de urgência é uma das principais táticas para extorquir a vítima do valor a ser transferido.
A pressão é realizada sob a vítima para não dar tempo de pensar ou prestar atenção em detalhes que possam a levar à desistência de realizar o Pix ao golpista.
Golpes uma vez que o do site de leilões falsos, que anunciam produtos por preços muito inferior do mercado e pedem transferências, depósitos e até verba via Pix para certificar a compra, são um bom exemplo desse tipo de urgência.
Wally Niz, diretor de marketing e vendas da Navita Enghouse, empresa de gestão de telecomunicação e gerenciamento de dispositivos móveis, explica que é preciso suspeitar nestes casos.
“É sempre suspeitar quando você tem sempre um siso de urgência muito grande para você fazer alguma coisa via Pix. Essa falta de tempo é feito para a vítima não pensar e é muito perigoso caso a pessoa não suspeite logo de rosto.”
Se não está se sentindo seguro, use outros meios
Apesar de apresentar facilidades para realizar pagamento, o Pix é um serviço novo que ainda passa por ajustes para prometer a segurança dos usuários.
Gomes Júnior diz que em caso de instabilidade em transferências de valores mais altos, o usuário pode optar por outras formas de pagamento mais consolidadas.
“Se houver uma transferência de um valor muito cimeira, por exemplo, o TED é uma selecção ao Pix, pois possui mecanismos de crédito que permitem bloqueios e estornos com mais facilidade, apesar do tempo para epílogo da operação”, explica.
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