Três policiais israelenses são mortos em ataque a tiros na Cisjordânia

Três policiais israelenses foram mortos neste domingo (1°) quando o veículo deles foi alvejado perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada, disseram autoridades israelenses, aumentando os dias de violência no território palestino.

Depois o ataque na extensão do intercepção de Idna Tarqumiyah, as forças de segurança cercaram uma mansão em Hebron e mataram um palestino suspeito de realizar o ataque, disseram os militares.

Centenas de tropas israelenses vêm realizando ataques na Cisjordânia desde a última quarta-feira (28), em uma das maiores ações na extensão em meses, que, segundo Israel, tem porquê objetivo erradicar militantes islâmicos apoiados pelo Irã.

 

 

O Crescente Vermelho Palestino relatou neste domingo que dois irmãos palestinos foram baleados por forças israelenses na cidade de Kafr Dan, nos periferia de Jenin, no setentrião da Cisjordânia, onde as forças israelenses operam desde quarta-feira.

A mobilização de unidades do tropa e da polícia pela Cisjordânia ressaltou a poderoso pressão enfrentada pelas forças de segurança israelenses, que agora lutam em diversas frentes, com poucos sinais de progressão nas negociações para prometer o termo dos combates em Gaza.

“Estamos lutando em todas as frentes contra um inimigo cruel que quer nos massacrar a todos”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, referindo-se também aos seis reféns de Israel mortos em cativeiro em Gaza e cujos corpos foram recuperados de um túnel neste domingo.

Enquanto ele falava, tropas israelenses ainda operavam em Jenin, onde os grupos Hamas e Jihad Islâmica disseram que seus combatentes estavam engajados.

A operação, agora em seu quinto dia, causou grandes danos à infraestrutura da cidade e ao campo de refugiados convizinho, uma extensão densamente povoada, com várias casas e prédios danificados e uma série de ruas destruídas por escavadeiras blindadas em procura de bombas na cercadura da estrada.

Pelo menos 24 palestinos, a maioria reivindicada pelo Hamas ou pela Jihad Islâmica porquê seus membros, foram mortos desde o início da operação israelense.

As forças israelenses fizeram 110 prisões, de concordância com a associação de prisioneiros palestinos.

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, um membro linha-dura do gabinete de segurança de Israel, pediu mais ações contra militantes palestinos na Cisjordânia.

“Precisamos fazer agora o que não fizemos naquela noite terrível: lançar um ataque preventivo e brigar duramente o terrorismo”, disse ele, referindo-se ao ataque mortal do Hamas em 7 de outubro contra Israel.

“Estamos comprometidos em varar o terrorismo em todas as frentes”, disse ele, falando no lugar do ataque deste domingo.

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