Rondônia sofre com queimadas da região amazônica e Ministério Público do Estado deflagra operação; veja vídeo
O Ministério Público de Rondônia iniciou, neste domingo (1º), operação com foco no combate aos incêndios florestais que devastam a região do parque Guajará-Mirim, próximo à fronteira com a Bolívia.
A invasão pretende identificar e responsabilizar criminalmente os autores de queimadas ilegais, que têm gerado graves consequências até mesmo em Porto Velho. Pelo menos 200 agentes vão criar a operação batizada de “TEMPORÔ, referência a um tanto que surge antes do tempo esperado.
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“A situação está bastante sátira, mormente na região do Parque Estadual de Guajará-Mirim, que vem sofrendo queimadas há mais de um mês, e o Estado ainda não conseguiu moderar. Inclusive, recentemente, uma equipe do Corpo de Bombeiros, que estava trabalhando na contenção do queima na região, foi vítima de uma suposta emboscada, onde dispararam 10 tiros contra o pessoal que estava em campo”, Pablo Viscardi, promotor de justiça e coordenador do GAEMA (Grupo de atuação próprio do Meio Envolvente).
“O aeroporto Governador Jorge Teixeira de Oliveira, localizado na capital do estado, ficou pelo menos quatro dias sem operar normalmente. O cenário é de Guerra”, complementa Viscardi.
De concordância com a promotoria da região, Rondônia é somente o quinto no ranking de focos de incêndios na Amazônia Permitido, mas por culpa dos ventos e da localização, sofre com queimadas do sul do Amazonas, principalmente a região do Apuí, além de suportar impacto também do setentrião do Mato Grosso.
No próximo dia 10/09, o ministro do STF, Flávio Dino, relator de Ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs), processo para mobilização do governo federalista, vai conduzir uma audiência de conciliação com a participação da Procuradoria-Universal da República e de Ministérios, para resolver pontos de enfrentamento à crise das queimadas no Brasil.