Líder político do Hamas foi morto por bomba plantada meses antes, diz fonte

O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã na quarta-feira (31) usando um dispositivo explosivo que estava secretamente escondido na lar onde ele estava hospedado, disse à CNN uma natividade familiarizada com o matéria.

Segundo a natividade, que foi informada sobre a operação, a explosivo foi escondida há murado de dois meses na lar de hóspedes onde Haniyeh ficava em Teerã e foi detonada remotamente enquanto ele estava dentro do quarto.

O governo iraniano e o Hamas afirmam que Israel executou o assassínio. Israel não confirmou nem negou o seu envolvimento.

Autoridades dos EUA foram informadas sobre a operação por autoridades israelenses somente depois o assassínio, disse a natividade.

O New York Times foi o primeiro a relatar os detalhes do assassínio de Haniyeh.

O assassínio de Haniyeh levantou mais uma vez receios de que o conflito de Israel com o Hamas e os seus aliados pudesse evoluir para uma guerra plena e multifacetada no Oriente Médio.

A mídia estatal iraniana e o Hamas indicaram anteriormente que Haniyeh foi morto por um foguete disparado de fora do prédio onde estava hospedado.

Mas a revelação de que uma explosivo foi contrabandeada para dentro da lar de hóspedes, que estava sob a proteção do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, indica uma surpreendente violação de segurança para o IRGC.

A CNN solicitou comentários do governo iraniano.

Não está simples quando Haniyeh chegou a Teerã, mas a mídia estatal iraniana informou pela primeira vez que ele chegaria para presenciar à posse do novo presidente do país na segunda-feira (29). Ele tinha uma agenda lotada de aparições públicas e reuniões antes de ser assassinado, de concórdia com relatos da prelo estatal iraniana.

Haniyeh foi fotografado na terça-feira (30), antes da posse, reunindo-se com o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei. Posteriormente, a mídia estatal iraniana publicou imagens de Haniyeh se reunindo com o novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. Haniyeh foi visto em seguida chegando à cerimônia de inauguração no prédio da Parlamento Consultiva Islâmica do Irã, onde se sentou na primeira fileira.

Pouco antes das 19h, no horário lugar, Haniyeh fez sua última aparição pública em uma exposição na Torre Milad de Teerã. Às 2h da manhã daquela noite, de concórdia com o meio de notícia estatal IRNA, ele foi morto, com o que a IRNA descreveu uma vez que um “projétil teleguiado aerotransportado”.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse na quarta-feira: “Vocês mataram nosso querido convidado em nossa lar e agora prepararam o caminho para sua dura punição”.

A morte marcou o início de uma novidade tempo imprevisível da guerra de Israel com o Hamas, ocorrendo poucas horas depois de um ataque israelense em Beirute, no Líbano, na terça-feira, que matou o comandante do Hezbollah, Fu’ad Shukr, a quem Israel atribuiu a culpa por um ataque mortal nas Colinas de Golã no termo de semana.

Israel anunciou nesta quinta-feira (1°) que havia confirmado ter matado Mohammed Deif, dirigente da fileira militar do Hamas e um dos principais arquitetos dos ataques de 7 de outubro, no mês pretérito.

Os militares israelenses disseram que mataram Deif em 13 de julho em um ataque a Khan Younis. Esses mesmos ataques também mataram pelo menos 90 palestinos na extensa cidade de tendas de Al-Mawasi, disse o Ministério da Saúde de Gaza. A CNN entrou em contato com o Hamas para confirmar a morte de Deif, mas não obteve resposta.

O caixão de Haniyeh foi transportado pelas ruas de Teerã em uma procissão nesta quinta-feira, com milhares de pessoas fazendo fileira nas ruas para presenciar. Ele será enterrado na capital do Espiolhar, Doha, na sexta-feira (2).