império imobiliário dos irmãos Brazão vale R$ 120 mi

Jornal O Dia – 24/03/2024

Domingos Brazão (à esq.) e Chiquinho Brazão (à dir.) em montagem

Em 30 anos de curso política, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão
, réus sob denúncia de serem os mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL), acumularam um patrimônio imobiliário que, hoje, é estimado em R$ 120 milhões. As informações são do Portal Uol.

Ao todo, são 162 imóveis – entre casas, apartamentos, terrenos e prédios comerciais inteiros – no nome dos réus e de outros quatro irmãos.

Outrossim, o clã Brazão é possuidor de quatro postos de combustíveis. Outros 29 estão ou foram registrados no nome de sócios que, segundo a Polícia Federalista (PF), são os ‘laranjas’ dos irmãos.

Desde que iniciou sua curso política em 1996 porquê vereador até ser nomeado mentor do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão acumulou 142 imóveis.

Destes, somente 8 estão no nome do ex-parlamentar porquê pessoa física. Os outros estão registrados no CNPJ de empresas controladas por ele – a Superplan Gestão de Bens e Participações (132) e a FB Participações (2). Os 20 restantes estão em nome de irmãos.

Já Chiquinho Brazão, eleito deputado federalista em 2018 e reeleito em 2022, é registrado porquê possuidor de 11 imóveis em sociedade com os irmãos ou em nome da holding 3X, sociedade dele com um rebento.

A maioria das propriedades está na Zona Oeste do Rio, região com poderoso atuação de milicianos e onde a família tem grande influência política.

O ano de 2019 foi o que mais angariou propriedades para a família – no totalidade, foram 81 novos imóveis. Se somados aos adquiridos em 2017, o totalidade salta para 99.

Indícios de meandro de recursos

A Polícia Federalista tem investigado os lucros da família Brazão com as atividades empresariais e imobiliárias. Posteriormente a inserção dos dois no caso da morte de Marielle, a PF encontrou indícios de meandro de recursos de emendas parlamentares para “obtenção de vantagens indevidas”.

Um deles, por exemplo, foi o lucro de 714% na compra e venda de um único terreno na estrada Rio-Petrópolis. O padrão, segundo a reportagem da UOL, se repete em outras transações.

O que dizem as defesas

A resguardo de Domingos Brazão evitou comentar a evolução patrimonial de seu cliente. Segundo o jurista Roberto Brzezinksi Neto, o tema não tem relação com as acusações a que respondem no STF.

A resguardo de Chiquinho Brazão, liderada pelo jurista Cleber Lopes de Oliveira, também não se manifestou.

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