O Meio Carter, uma das poucas organizações independentes autorizadas a seguir a eleição presidencial na Venezuela, anunciou que vai retirar seus funcionários do país, e suspendeu a divulgação de um informe prévio sobre a votação.
Desde o pregão dos resultados pelas autoridades eleitorais, no domingo, que apontavam vitória de Nicolás Maduro, o país enfrenta violentos protestos e intensa pressão — interna e externa — para a divulgação completa dos números das urnas.
De pacto com o site Tal Cual, citando fontes próximas aos representantes do Meio Carter, não houve pressão para que os monitores deixassem a Venezuela, mas a decisão foi tomada pela própria organização, citando “preocupações de segurança”. O site afirma ainda que o relatório prévio deve ser publicado em breve, provavelmente nos Estados Unidos, mas adianta que os representantes do Meio Carter não tiveram chegada a informações além das que foram disponibilizadas publicamente desde domingo.
A missão do Meio Carter na Venezuela era composta por especialistas eleitorais que começaram a chegar à Venezuela em junho, e por seis observadores que acompanharam a votação em Valência, Maracaibo e em Barinas desde meados de julho. A organização, fundada em 1982 pelo ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, não deu um novo prazo para a divulgação do relatório prévio.
A vagar ou até recusa do Parecer Pátrio Eleitoral (CNE) para publicar as atas das seções eleitorais da eleição de domingo é níveo de críticas da oposição, de organizações uma vez que o Meio Carter e de questionamentos de outros países, inclusive aliados. Até agora, Maduro foi reconhecido uma vez que o presidente reeleito por poucos governos, incluindo Bolívia, Cuba, Rússia, China e Irã.
Um dia antes do Meio Carter sentenciar pospor a divulgação do relatório e retirar seu pessoal da Venezuela, a instituição cobrou o CNE sobre a divulgação das atas, afirmando que “a avaliação da missão é baseada na estrutura permitido venezuelana, muito uma vez que nos padrões regionais e internacionais para eleições democráticas”.
“As informações contidas nos formulários de resultados em nível de seção eleitoral, conforme transmitidos ao CNE, são essenciais para nossa avaliação e importantes para todos os venezuelanos”, afirmou o Meio Carter, em expedido, reiterando que acompanhou a eleição de domingo a invitação do próprio CNE.
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Maria Corina Machado
(A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024)
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Nicolás Maduro
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em superfície popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a festejar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo procuração de seis anos no poder)
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Edmundo Gonzáles Urrutia
(O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venelana Maria Corina Machado (R) durzueante um comício de campanha na Universidade Meão da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024)
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(A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela). Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela resgate, porque – disse – os venezuelanos devem sarar as suas feridas e reunir-se)
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(Retrato cedida pelo Palácio Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentando apoiadores durante evento de campanha nesta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro pediu a milhares de trabalhadores que se reuniram em Caracas que votassem, antes das eleições de 28 de julho, ao mesmo tempo que prometeu restabelecer os salários da classe trabalhadora, reduzidos durante os seus 11 anos de governo)
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Nicolás Maduro
(Seguidores do presidente da Venezuela e candidato presidencial, Nicolás Maduro, participam esta terça-feira num evento de campanha, numa zona popular de Caracas (Venezuela). Maduro disse que um “morruñeco (tolo)” não pode aspirar à presidência de um país, por isso destacou a relevância de “ter saúde” para realizar esse trabalho e assumir os seus compromissos)
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(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))
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Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha em Caracas (Venezuela)
(Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))