“O Brasil é hoje exemplo de como o descontrole climático afeta a vida das pessoas”, diz Barroso

Secas prolongadas na Amazônia, queimadas descontroladas no Pantanal, e as enchentes recentes no Rio Grande do Sul são um retrato da emergência climática e evidenciam um problema que não é mais das próximas gerações e sim do cá e agora, destacou o presidente do Supremo Tribunal Federalista e ministro Luís Roberto Barroso – durante evento do Pacto Global da ONU em Novidade York. “O Brasil é hoje exemplo de porquê o descontrole climatológico afeta a vida das pessoas”, disse, ao se referir ao traje da população estar morrendo, perdendo suas casas e qualidade de vida.

Segundo ele, é preciso agir urgentemente para driblar a crise climática e o caminho estaria no investimento na transição energética para fontes renováveis, preservação da Amazônia, desenvolvimento de uma bioeconomia efetiva, cidades mais sustentáveis e resilientes e na economia circunvalar. 

Questionado sobre se o governo poderia fazer mais pelas queimadas que já tornam o ar insalúbre em diversas cidades brasileiras, Barroso diz que é preciso considerar o desmonte muito relevante nos últimos anos das instituições de proteção ambiental e proteção às comunidades indígenas — porquê o Ibama e o ICMBio. “Porquê STF, o que é provável, estamos fazendo”, destacou.

No projecto ambiental, ele citou o progresso de um inventário de redução de carbono e a ressarcimento de 10% de áreas degradadas por meio de reflorestamento, além do desbloqueio do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES. Em relação ao Marco Temporal das Terras Indígenas, o ministro disse que é preciso considerar que os povos originários são os que atuam na maior proteção das áreas e nós “vivemos uma situação dramática” de desmatamento. 

Para além do combate à crise climática, Barroso trouxe outros projetos prioritários para o desenvolvimento sustentável do Brasil. O primeiro é perfazer com a penúria, considerando o país porquê segundo maior exportador de vitualhas do mundo.

Em seguida, o propagação econômico porquê crucial para o combate da pobreza e promoção de renda.  “Em 2023, crescemos 3% na economia. Ainda está longe do que precisamos, mas é uma média superior a dos últimos 10 anos”, disse. A ensino também é prioridade máxima: “ é uma das minhas preocupações obcessivas, enfrentar o déficit educacional. Nós temos três grandes problemas: alfabetização da moçoilo, evasão escolar e deficiência em aprendizagem”, frisou. Outrossim, o investimento em ciência e tecnologia – porquê aposta da ‘economia do horizonte’ e valorização do capital intelectual –, e a garantia de um saneamento imprescindível de qualidade porquê política preventiva de saúde. 

O ministro citou também a revolução da lucidez sintético, um chegada que pode mudar o mundo, mas que ‘precisa de regulamentação para manter a moral’ e também levantou preocupações com as fake news, uso da IA para fins bélicos e substituição de pessoas no mercado de trabalho produtivo. 

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