Crise elétrica deixa Equador no escuro em meio à sua pior seca

O Equador ficará no escuro na noite desta quarta-feira, 18, por culpa de um apagão programado de oito horas para manter o sistema de transmissão, em meio a uma crise elétrica decorrente da pior seca em 60 anos.

Antes dos racionamentos, que terão início na próxima segunda-feira, 23, em razão do período de seca, que colocou em risco as hidrelétricas, o namoro preventivo ocorrerá a partir das 22h locais (00h de quinta-feira, no horário de Brasília) em todo o país, segundo o governo.

O ministro de Robustez, Antonio Goncalves, precisou nesta quarta que haverá apagões de até quatro horas e por setores. “Os cortes não vão ser de oito horas. Serão de duas, três, quatro horas, dependendo de onde, de qual distribuidora ou de qual risca de transmissão os trabalhos serão feitos”, explicou.

Ele acrescentou que não haverá apagões em algumas regiões do país, cuja demanda de eletricidade depende em 70% da geração hídrica.

Áreas estratégicas porquê hospitais e o serviço de segurança ECU911 estão excluídos do racionamento.

Durante o apagão, estará em vigor um toque de recolher em seis das 24 províncias e na cidade mineradora de Camilo Ponce Enríquez (sul), que estão em estado de emergência devido à violência das drogas.

Ao menos 46 milénio policiais vão rondar o território vernáculo, onde também operam gangues dedicadas a sequestros e extorsões e às quais o Executivo declarou guerra em janeiro, deslocando militares para as ruas com o argumento de que o país enfrenta um conflito armado interno.

Soldados assumiram na terça-feira a tarefa de prometer a segurança da importante represa de Mazar, no sul andino, que abastece com chuva um multíplice de três hidrelétricas, dos quais nível está em torno de 2.121 metros supra do nível do mar (onze metros supra do mínimo).

Em seguida o apagão desta quarta-feira, o Equador – com 17 milhões de habitantes – sofrerá novos cortes simultaneamente durante o período de segunda-feira, 23 de setembro, e quinta-feira, 26 de setembro, conforme anunciado.

Para poupar vigor, o setor público estará em regime de teletrabalho na quinta e sexta-feira desta semana e da próxima.

Goncalves disse que “se chover de forma bastante consistente, pode não possuir apagões” e que técnicos estão bombardeando nuvens para provocar chuvas.

O Equador registra atualmente um déficit de 1.000 megawatts, dos quais pelo menos 100 são cobertos por uma barcaça térmica que entrou em pleno funcionamento na terça-feira.

A Câmara de Transacção do porto de Guayaquil (sudoeste e polo mercantil) estima que o país perda tapume de US$ 12 milhões (R$ 66 milhões) por cada hora de apagão.

Devido aos baixos níveis de chuva ou ao acúmulo de sedimentos nos diques por chuvas torrenciais que não foram permanentes, assim porquê por “erro humano”, o Equador sofreu outro racionamento levante ano. Em abril, houve cortes de até 13 horas diárias.

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