Aerolíneas Argentinas terá greve a partir de sexta-feira

Os sindicatos de companhias aéreas da Argentina anunciaram que entrarão em greve por 24 horas entre sexta-feira, 13, e sábado, 14, desta semana, porquê secção da luta sindical que vêm travando desde agosto para exigir melhores salários da estatal Aerolineas Argentinas.

A greve começará ao meio-dia (horário de Brasília) de sexta-feira e durará até o mesmo horário no sábado, afetando todos os voos da empresa e até mesmo alguns voos parivados, disseram os sindicatos depois uma reunião conjunta.

“Hoje, realizamos uma parlamento multitudinária de cinco sindicatos aeronáuticos. Decidimos realizar uma greve de 24 horas, (a partir) do meio-dia de sexta-feira até o meio-dia de sábado”, disse o patrão da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA), Pablo Biró.

A paralisação deve afetar 300 voos e 3.700 da Aerolíneas Argentinas. As companhias Jetsmart e Flybondi não devem ser atingidas pela paralisação, segundo o jornal Clarín.

A greve faz secção da disputa salarial diante da subida inflação no país sul-americano e do porvir da companhia aérea, que o governo de Javier Milei pretende privatizar.

Ou por outra, o governo libertário expressou sua disposição de declarar o serviço leviano porquê atividade forçoso, para prometer serviços mínimos e limitar a capacidade de greve dos trabalhadores.

“Entendemos que eles estão nos empurrando para essa situação para forçar o objetivo que eles têm há qualquer tempo, que é a privatização da Aerolíneas Argentinas. Atualmente, estamos em 75% com salários defasados em relação à inflação”, disse o líder da Associação dos Trabalhadores das Companhias Aéreas Argentinas (AAA), Juan Pablo Brey.

Ou por outra, os funcionários públicos da Gestão Pátrio de Aviação Social (ANAC), agrupados na Associação de Trabalhadores Públicos (ATE), anunciaram que farão uma paralisação das atividades em 19 de setembro.

Essa novidade medida se soma às realizadas na semana passada, incluindo uma greve de nove horas na última sexta-feira, que forçou a reprogramação de tapume de 185 voos e afetou 15.000 passageiros.

Diante disso, a empresa anunciou na terça-feira que denunciará à Justiça os sindicatos por prejuízos no valor de US$ 2 milhões causadas pelas medidas e responsabilizou Pablo Biró, da APLA, e Juan Pablo Brey, da AAA.

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