Inflação nos EUA cai mais do que o esperado em agosto

FREDERIC J. BROWN

A inflação moderou mais que o esperado em agosto nos EUA

Frederic J. BROWN

A inflação nos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em agosto, um oferecido fundamental tanto para o Federalista Reserve (Fed, banco médio), que se prepara para reduzir suas taxas de juros, quanto para a campanha eleitoral da vice-presidente democrata Kamala Harris, que enfrenta o ex-presidente republicano Donald Trump.

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês) foi de 2,5% em termos anuais em agosto, posteriormente registrar 2,9% em julho, informou o Departamento do Trabalho. Nascente é o valor mais inferior desde fevereiro de 2021.

Os números de agosto ficaram ligeiramente inferior da média das previsões dos economistas consultados pelo Dow Jones Newswires e pelo The Wall Street Journal.

A taxa de inflação mensal, no entanto, subiu 0,2% posteriormente a queda de junho, alinhada às expectativas.

Juntamente com a queda dos preços ao consumidor, o índice PCE, predilecto do Fed, também desacelerou se aproximando da meta do banco a longo prazo de 2%.

O mercado de trabalho também estagnou.

“Estamos virando a página da inflação”, comemorou a Mansão Branca em um transmitido, posteriormente o debate entre Harris e Trump na noite de terça-feira que começou justamente com o tema da economia.

Porém, a inflação subjacente, que não inclui os preços voláteis dos mantimentos e da força ficou praticamente inalterada, a uma taxa anual de 3,2%. Na mensuração mensal, ficou supra das expectativas em 0,3%, maior do que os 0,2% do mês anterior.

A inflação chegou a 9,1% em 2022 com a reativação econômica posteriormente a pandemia de covid e a invasão da Ucrânia, um nível sem precedentes desde a dez de 1980.

A vice-presidente Kamala Harris prometeu ajudar as famílias da classe média durante o debate e criticou a proposta de Donald Trump de aumentar as tarifas sobre as importações por seu potencial impacto nos preços.

– Reação do governo e mercados –

Para o mercado, os dados desta quarta são boas notícias.

Um golpe nas taxas por secção do banco médio americano impulsionaria a demanda na maior economia do mundo, tornando o crédito mais barato.

O Partido Democrata teria alguns elementos positivos para seguir na reta final das eleições presidenciais de 5 de novembro.

Os preços da força caíram 4% em relação a agosto de 2023, por exemplo.

Para a Mansão Branca, o relatório do CPI mostra que os Estados Unidos estão “virando a página da inflação”, segundo a diretora do Juízo Econômico Pátrio, Lael Brainard.

Mas “o caminho para a inflação normal encontrou um tropeço em agosto: o retorno da pressão sobre os preços da habitação e serviços públicos”, alertou Ben Ayers, economista da seguradora Nationwide.

“Sem pânico”, resumiu Ian Shepherdson, presidente e economista-chefe da Pantheon Macroeconomics.

– O que o Fed fará? –

Neste contexto, os responsáveis pela política monetária do Federalista Reserve desviaram a atenção da inflação para o desemprego, contemplando o duplo objetivo do banco de controlar os preços e fortalecer o mercado de trabalho, e sinalizaram que cortes nas taxas se aproximam.

Os operadores continuam divididos sobre se o Fed começará com um golpe de 0,25 ponto na próxima semana ou uma redução maior, de meio ponto.

A recuperação da inflação subjacente será uma questão que o Fed levará em conta.

“Os números (da inflação) por si só não vão impedir o Fed de trinchar suas taxas básicas” na próxima semana, disse Bernard Yaros, economista da Oxford Economics.

Mas podem fazê-lo optar por uma redução mais cautelosa, de 0,25 ponto percentual. As taxas estão atualmente em 5,25-5,50%.

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