Justiça bloqueia R$ 20 milhões de empresa de Gusttavo Lima

A empresa Balada Eventos e Produções, do cantor Gusttavo Lima, foi um dos alvos de uma operação que investiga um esquema de lavagem de quantia e apostas ilegais. A Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa, além de ordenar a mortificação de imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos. A operação faz secção da operação Integration, que procura desmantelar uma organização criminosa voltada para jogos ilegais que atua em todo o país.

O bloqueio de bens ocorreu na última quarta-feira (04/09), uma vez que secção das medidas que também resultaram na prisão da influenciadora Deolane Bezerra, supostamente envolvida no mesmo esquema. A investigação, que começou em abril de 2023, já bloqueou R$ 2,1 bilhões em ativos, atingindo diversas figuras públicas e empresários, uma vez que José da Rocha Neto, proprietário da empresa Vai de Bet, que tem Gustavo Lima uma vez que divulgador.

De congraçamento com as investigações, a Balada Eventos teria sido utilizada uma vez que intermediária para a lavagem de quantia, em parceria com Rocha Neto. Além dos R$ 20 milhões bloqueados da Balada, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 35 milhões de Rocha Neto e R$ 160 milhões de suas empresas. O empresário, atualmente considerado fugido, teria sido visto pela última vez no exterior.

Durante a operação, um avião que ainda está registrado no nome da empresa do cantor, conforme informações da Escritório Pátrio de Aviação Social (Anac), também foi apreendido. A aeroplano estaria em processo de transferência para uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ Participações.

‘Me tira fora disso’, diz cantor

Foto: Reprodução

O artista declarou em suas redes sociais que não tem envolvimento qualquer com os crimes investigados. “Estão dizendo que meu avião foi recluso. Gente, não tenho zero a ver com isso, tá bom? Me tira fora disso. Esse avião foi vendido ano pretérito e não tenho zero a ver com isso. Honra e honestidade foram as únicas coisas que eu tive na minha vida e isso não se negocia”, disse ele.

Gusttavo Lima também negou, em nota enviada ao programa Fantástico da Mundo, qualquer envolvimento com o esquema criminoso. Afirmando que a venda da aeroplano por sua empresa seguiu todos os trâmites legais.

“Gusttavo Lima não tem envolvimento com nenhuma organização criminosa”, declarou a empresa no texto. O cantor alegou que a Balada Eventos, responsável pela gestão de sua curso, atua no ramo de entretenimento há mais de dez anos e sempre cumpriu as leis. Segundo seu jurista, a empresa “unicamente vendeu um avião a uma das empresas investigadas”.



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