Greve de trabalhadores da Aerolíneas Argentinas afeta 15 mil passageiros e 185 voos

A greve dos trabalhadores do setor aeronáutico da estatal Aerolíneas Argentinas, que exigem melhores salários, forçou a reprogramação de 185 voos e afetou muro de 15 milénio passageiros, segundo informaram fontes oficiais nesta sexta-feira.

Os sindicatos do setor anunciaram na quinta-feira a greve com uma paralisação totalidade das atividades por nove horas, o que, no momento, está prejudicando as operações no Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, em Ezeiza (província de Buenos Aires), o principal do país, e no Aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires.

A Associação dos Trabalhadores das Companhias Aéreas Argentinas (AAA) disse em enviado que havia “feito todos os esforços para evitar o conflito”, mas que não tinha escolha a não ser tomar essas medidas “até receber uma oferta adequada e que ligeiro em conta a inflação”.

Em resposta, o presidente da Aerolíneas Argentinas, Fabián Lombardo, disse à emissora “Radio Mitre” que a greve é uma medida “selvagem” dos sindicatos “que não entenderam que a Argentina mudou”.

De conciliação com Lombardo, os sindicatos interromperam as negociações por justificação da recusa da empresa em dar aos pilotos um aumento de 70%, quando eles estavam oferecendo somente 11%, e disse que os funcionários em greve têm um salário médio de 5,2 milhões de pesos (muro de R$ 30 milénio).

O patrão da empresa estatal detalhou que, entre os benefícios desfrutados pelos pilotos, estão a garantia de passagens de classe executiva para eles e suas famílias, traslados de suas casas e férias prolongadas, além de não trabalharem em aniversários.

O governo prateado também disse que a greve “carece de lógica”, já que as negociações salariais para chegar a um conciliação ainda estão abertas.

“É uma greve que carece de toda lógica. Em nenhum momento as negociações para se chegar a um conciliação foram encerradas e isso está afetando milhares de pessoas”, disse o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, em entrevista coletiva.

Os sindicatos justificaram a greve em vista do “nível salarial vergonhoso” dos trabalhadores e da “falta de vontade” da companhia aérea estatal da Argentina, da qual estão exigindo uma atualização salarial com base na subida inflação do país.

“Dada a evidente falta de vontade da Aerolíneas Argentinas de seguir em um aumento salarial que se ajuste aos indicadores inflacionários, aprofundaremos as medidas de ação sindical”, disse a Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA) em enviado.

Anteriormente, os sindicatos realizaram assembleias nos aeroportos entre 19 e 30 de agosto, impedindo a operação normal da Aerolíneas Argentinas e de outras companhias aéreas, com dezenas de voos cancelados ou remarcados.

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