
Rio Grande do Sul aposta em resiliência climática e mira investimentos na COP29
Em pintura durante o evento “O Brasil na COP29”, realizado nesta segunda-feira, 6, pela Câmara Americana de Transacção para o Brasil (Amcham Brasil), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, abordou os desafios climáticos e as oportunidades que o Brasil tem para liderar a transição energética mundial. O evento destacou a relevância do país nas discussões sobre mudanças climáticas e as iniciativas em curso para a mitigação dos impactos ambientais, com foco na COP29, que ocorrerá em 2024.
Reconstrução sustentável depois enchentes históricas
Leite, que comanda um estado recentemente devastado pelas maiores enchentes da história, ressaltou que o Rio Grande do Sul está em um processo de reconstrução depois o sinistro que afetou mais de 100 milénio pessoas e causou perdas econômicas severas. “Foi o maior sinistro climatológico em termos de extensão geográfica e de população atingida que o Brasil já presenciou”, disse o governador, que agradeceu à mobilização de entidades e empresas em prol do estado.
O governador destacou o “Projecto Rio Grande”, que procura reconstruir o estado de maneira sustentável, adaptando as cidades e comunidades para eventos climáticos futuros. O projecto inclui a geração de um comitê científico com 44 especialistas e incentivos para a geração de pujança limpa. “Estamos determinados não exclusivamente a reconstruir, mas a erigir melhor, de forma resiliente”, afirmou.
O papel do Brasil na COP29
A COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) é um evento global realizado anualmente, onde líderes mundiais discutem medidas para combater o aquecimento global e mitigar seus efeitos. Na COP29, a ser realizada em 2024, o Brasil terá um papel de destaque, principalmente nas pautas sobre transição energética e adaptação climática.
Nos últimos meses, o Rio Grande do Sul enfrentou as piores enchentes de sua história, que resultaram em 183 mortes e 27 desaparecidos, além de um impacto econômico devastador. O governo do estado tem se hipotecado em reconstruir as regiões atingidas e preparar a população para futuros desastres, com foco em adaptação e resiliência climática. A geração de um comitê científico é uma das principais iniciativas do Projecto Rio Grande, que visa não exclusivamente a reconstrução, mas a prevenção de novos desastres.
Transição energética e sustentabilidade
Leite também ressaltou o potencial do estado para a transição energética, com 85% de sua matriz composta por fontes renováveis, porquê pujança eólica e solar. “O Rio Grande do Sul já lidera na geração de pujança renovável e está investindo em novas tecnologias, porquê biodigestores e hidrogênio verdejante”, explicou o governador, apontando que essas iniciativas ajudam tanto na recuperação econômica quanto na sustentabilidade ambiental.
O governador finalizou sua participação destacando a valia do Brasil aproveitar a COP29 para se solidar porquê líder global em transição energética.