Novo horizonte: a aposta da Latam Brasil para decolar na área de diversidade

A jornada de volubilidade e inclusão da Latam não se resume no Brasil. Por estar presente em 25 países, a companhia sentiu a premência de fabricar um comitê global de volubilidade e inclusão para ajustar suas estratégias às particularidades de cada região.

“No Brasil, por exemplo, questões raciais são uma prioridade, diferentemente de outros países, uma vez que o Chile, onde esse tema não é tão relevante por não subsistir uma representatividade na sociedade que justifique tais ações”, afirma Henrique Mendes, coordenador de Desenvolvimento Organizacional da Latam Brasil.

O comitê, segundo Mendes, foi fundamental para implementar um projecto estratégico e tático que visa aumentar a representatividade de grupos diversos dentro da empresa, assim uma vez que a sua inclusão.

“Conseguimos prosseguir a partir do momento que conhecemos as barreiras que impediam com que as pessoas diversas ingressassem na companhia, uma vez que a geografia, a ensino bilingue e vieses inconscientes no momento da contratação”, afirma Mendes.

A era da aeromoça passou

Uma das formas de inclusão começou com o letramento interno, em que a companhia capacita funcionários para que possam compreender, respeitar e agir de maneira inclusiva e equitativa dentro e fora da empresa.

A mudança começou na contratação dos funcionários de bordo da Latam Brasil. A companhia substituiu o termo “comissário de bordo” por “tripulante de cabine” uma vez que secção de um esforço para adotar uma linguagem mais neutra para um incumbência que por anos seguiu padrões estéticos e de gênero.

“Sempre tivemos muito mais mulheres comissárias de voo do que homens, por exemplo”, diz Mendes. “Saímos do termo ‘aeromoça’ para ‘comissário de bordo’, e buscamos com o ‘tripulante de cabine’ uma forma de neutralizar essa função que por muitos anos foi vista uma vez que um trabalho para mulheres”.

A volubilidade decola com ações intencionais

Para atingir as metas de volubilidade e inclusão, a LATAM Brasil implementou algumas ações afirmativas. Um exemplo foi a mudança no processo seletivo para tripulantes de cabine, que passou a ser realizado 100% online desde 2022.

“Pela primeira vez na história da aviação no Brasil, realizamos a contratação de um comissário de voo remotamente, que possibilitou com que pessoas do Brasil inteiro participassem. Com esse processo, aumentamos a possibilidade de volubilidade regional e racial”, diz Mendes.

Só com essa mudança de processo seletivo, a Latam Brasil já conseguiu transpor de um cenário de 8% de tripulantes negros há 3 anos para 20% atualmente.

O linguagem é outro grande repto para a maioria dos brasileiros que deseja seguir a curso na dimensão da aviação. No primeiro filtro do processo seletivo da Latam Brasil, Mendes conta que os testes de linguagem eram os que excluíam candidatos.

“Quando falamos do Brasil, muro de 1% das pessoas são bilíngues. Ou seja, unicamente 1% da população poderia virar comissário no nosso país”, diz Mendes.

“Tomamos, portanto, a medida de expelir o inglês uma vez que um critério supressório dos nossos processos seletivos”.

Para ajudar na inclusão e no desenvolvimento de todos os funcionários, a companhia dimensão disponibiliza desde 2022 uma plataforma online de 12 idiomas, 100% gratuito, para todos os funcionários. “Finalmente, o linguagem é uma habilidade importante para funcionários de uma companhia aérea”, afirma Mendes.

Ainda na tarifa de desenvolvimento, a LATAM Brasil está investindo em programas de bolsas de estudo e parcerias com instituições com o objetivo de formar profissionais diversos. O foco desses programas de bolsas será prioritariamente em mulheres, pessoas com deficiência (PCD) e negros, mormente para áreas onde há uma menor representatividade desses grupos, uma vez que os cargos de pilotos e mecânicos.

“Pilotos e manutenção são áreas que historicamente sempre foram muito masculinizadas por uma questão de estrutura social. Meninas não são estimuladas a serem pilotos de aeroplano desde petiz, mas queremos mudar esse cenário por meio da ensino”.

Em 2022, a companhia admitiu para a dimensão de Manutenção Aviação no Brasil o seu primeiro grupo de estagiários com foco na inclusão, com quase 80% de pessoas pertencentes a grupos sociais considerados minorizados entre os selecionados.

Novos voos

Uma vez que resultado das medidas de volubilidade, em 2022, as mulheres representaram mais de 60% dos cargos executivos contratados pela LATAM no Brasil.

Até 2030, a meta global da companhia é inferir é prometer uma disparidade mínima de 40% e máxima de 60% entre homens e mulheres em todas as áreas da companhia. Especificamente para as áreas de pilotos e manutenção, historicamente masculinizadas, a meta é atingir 10% de mulheres até 2030.

Quando o recorte é PCD, a companhia atingiu a meta inédita de 5% de contratações de pessoas com deficiência em 2023, ano em que também anunciou a lhaneza de 60 vagas para pessoas com deficiência para a função de facilitar técnico nos centros de manutenção de aeronaves da companhia.

O recorte racial, que é uma das frentes de volubilidade no Brasil, encerrou o ano de 2023 com 18% de pessoas negras no grupo de tripulantes de cabine da Latam Brasil, número 4% superior ao de 2022.

Nos seis primeiros meses de 2024, no quadro de contratações de tripulantes de cabine, mais de 46% de representatividade negra, 32% de residentes fora da região Sudeste do Brasil e 1% de pessoas trans.

“Apesar dos avanços, ainda estamos engatinhando. Temos muito potencial para prosseguir e queremos decolar no tema volubilidade”, diz Mendes.

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