Eleições municipais deste ano terão número menor de candidatos – ac24horas.com

A Justiça Eleitoral registrou uma queda no número de candidaturas para os cargos de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos que pretendem disputar as eleições municipais de outubro. É a primeira queda desde o pleito municipal de 2008.

De combinação com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 455 milénio pedidos de candidaturas foram recebidos pela plataforma DivulgaCand, que centraliza os registros em todo o país. O prazo terminou nesta quinta-feira (15).

Foram recebidos pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) 15.434 registros de candidaturas para prefeito, 15.531 para vice-prefeito e 424.750 para o incumbência de vereador. O número ainda pode ser atualizado.

Em 2020, as eleições municipais contaram com 557.678 registros. Os pleitos de 2016 (496,9 milénio) e de 2012 (482,8 milénio) também tiveram mais candidatos. Em 2008, 381,3 milénio políticos registraram suas candidaturas.

Perfil

De combinação com o levantamento, 52% dos candidatos se declararam negros. O percentual é constituído pelos candidatos pardos (41%) e pretos (11%). Outros 45% se declararam brancos. Os quilombolas representam 1% das candidaturas e os indígenas 0,5% do totalidade.

Os candidatos homens representam 66% do totalidade de candidaturas e as mulheres fazem secção dos 34% restantes. Do totalidade de candidatos, 51% informaram que são casados e 37% são solteiros.

A maioria dos candidatos declarou que é empresário (7,6%). 6,9% são servidores públicos e 6,7% são agricultores. Outras profissões somam 21,7%.

Pelo critério de intensidade de instrução, a maioria dos candidatos possui o ensino médio completo. Essa fita representa 38%, seguida pelos candidatos com ensino superior completo (28%), fundamental completo (10,9%) e fundamental incompleto (10%).

A identidade de gênero e a orientação sexual também fazem secção do levantamento: 80% se declararam cisgênero (pessoa que se identifica com seu sexo biológico, ou seja, masculino ou feminino).

O levantamento mostra que somente 31% dos candidatos informaram sua orientação sexual. 98% dos que responderam ao cadastro disseram que são heterossexuais. Na sequência, aparecem os candidatos que se declararam gays (0,7%), lésbicas (0,4%) e bissexual (0,3%).

Estudo

O registro será analisado pelo juiz da zona eleitoral da cidade na qual o candidato pretende concorrer. Entre as causas de inelegibilidade, está o julgamento de contas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A lista com o nome de 9,7 milénio pessoas nessa situação foi entregue ontem (15) ao TSE.

Se o juiz constatar a falta de qualquer documento, poderá pedir que o candidato resolva a pendência no prazo de até três dias. Caberá ao magistrado sentenciar se defere ou indefere a candidatura. Se o registro for refutado, o candidato poderá recorrer ao TRE de seu estado e ao TSE.

Durante o período de estudo, as candidaturas poderão ser contestadas pelos adversários, partidos políticos e o Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles poderão denunciar alguma irregularidade no cumprimento dos requisitos legais para o registro.

O primeiro vez das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo vez da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 milénio eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro vez.



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