Brasil tem 900 influenciadores 45+, mas mercado enfrenta desafios para remuneração

O Brasil conta hoje com quase 900 perfis de criadores de teor do dedo mais velhos, de conformidade com uma pesquisa da filial Silver Makers. Os chamados influenciadores prateados estão cada vez mais ativos em redes sociais uma vez que Instagram, Facebook e TikTok, dialogando com diferentes gerações sobre os desafios e oportunidades vividas a partir dos 45 anos.

O estudo “Influenciadores digitais maduros e diversos” mapeou 895 criadores do teor, com idades entre 45 e 75 anos. Do totalidade, 436 possuem mais de 2 milénio seguidores em ao menos uma rede social. O novo público gera também chances de oportunidades em parcerias com marcas.

Para Cléa Klouri, CEO da Silver Makers e coordenadora da pesquisa, o incremento da população mais velha do país é exemplo do potencial – econômico e social – que esses influenciadores têm. “57 milhões de brasileiros já têm mais de 50 anos, representando 25% dessa população. Se a evolução da longevidade está presente em tudo, isso significa que ela também está presente nas redes sociais”, conta.

A CEO aponta que cada vez mais pessoas maduras encontram nas redes sociais o seu conduto de frase. “Acreditamos que esse mercado está em plena expansão, representando uma parcela cada vez maior da população e com oportunidades de se conectar com marcas”, explica.

Desafios para monetização

No entanto, o setor de influenciadores mais velhos ainda enfrenta desafios para receber o retorno financeiro do seu trabalho. “Os ganhos financeiros ainda não são expressivos. Há poucas marcas, que fazem ações pontuais no setor. O segmento da geração Z ou dos millenials conta com influenciadores ganhando bastante quantia, com potência nas redes sociais e com marcas sempre presentes em seus perfis. Os maduros, principalmente os micro ou nano influenciadores, se queixam muito da falta de monetização”, relata.

A rede mais frequentada é o Instagram, utilizada por 100% dos influenciadores mapeados. Outros 23% usam o Facebook, 19%, o TikTok e 17%, o YouTube. A maior secção dos influenciadores são mulheres, que representam 72% dos entrevistados.

A maior secção dos influenciadores prateados debate comportamento em suas redes sociais, sem deixar de lado discussões uma vez que cultura, ativismo e tendência, que também figuraram os tópicos mais discutidos. Saúde, venustidade, empreendedorismo, curso e viagens também foram tema de vídeos e textos nas redes sociais. O ativismo e a conscientização são os principais assuntos debatidos, incluindo tópicos uma vez que racismo e inclusão social.

Para Klouri, parcerias entre empresas e influenciadores podem ser benéficas para ambas as partes. “Para os influenciadores, é importante que eles tenham marcas presentes em seus perfis, para que possam monetizar seus conteúdos. Para as marcas, que precisam se aproveitar desse potencial, podem aproveitar a força e engajamento que esses perfis têm para vulgarizar seus produtos e serviços”, aponta.

Unir o público com as oportunidades pode destravar um mercado bilionário. “Até 2040, as pessoas 50+ vão simbolizar 40% da população. Esse movimento da Creator Economy, que movimentou US$ 250 bilhões globalmente em 2023, segue com expectativas enormes para 2024. Estabelecendo essa conexão, vai ser um mercado com potencial real”, complementa a CEO.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios