O legado dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA), Francisco Mora, afirmou nesta quinta-feira que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, enfrentará uma pressão internacional “inimaginável” se prender a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, e o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, que enfrentou o chavista nas eleições presidenciais de 28 de julho.
A enunciação foi feita um dia depois o Ministério Público (MP) do país transfixar uma investigação penal contra os dois opositores.
— Se Maduro sentenciar fazer isso, ativará a comunidade internacional de formas que ele não poderia imaginar, e acho que seus esforços para dividir a comunidade internacional fracassarão — disse o legado da OEA durante um evento no Atlantic Council, meio de estudos com sede em Washington. — Acho que seria um passo que poderia mobilizar ainda mais a comunidade internacional, incluindo aqueles que de alguma forma simpatizam e não querem agitar demais a situação na Venezuela.
Maduro pediu a detenção de María Corina e de González Urrutia ao mesmo tempo em que recorreu à Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), culpado de ser desempenado ao governo, para que o órgão certifique sua vitória nas eleições. Mora alertou que os EUA deverão apresentar um possante projeto de solução na OEA se os opositores forem presos. Os Estados Unidos, a União Europeia e alguns países da América Latina consideram que o diplomata venceu a eleição. E mesmo governos aliados de Maduro, uma vez que o Brasil, pediram que o líder chavista entregue as atas de votação.
González Urrutia, representante da líder inabilitada María Corina, desrespeitou nesta quarta-feira a citação do TSJ. O dirigente denunciou que houve fraude na transporte do pleito na Venezuela e afirmou ter provas que demonstrem que ele venceu as eleições. Na semana passada, a oposição divulgou uma base de dados com a relato completa de 24.532 mesas, o equivalente a 83,5% dos votos, e declarou que, mesmo se Maduro tivesse conseguido 100% nas demais, não seria suficiente para “chegar perto da vitória”. O chavismo, no entanto, desconsidera a validade desses documentos.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda não tomou medidas concretas contra Caracas. Ao mesmo tempo, as administrações do Brasil, Colômbia e México buscam mediar uma solução para a crise na Venezuela. Washington quer dar aos três países “espaço e oportunidade para trabalhar e encontrar um caminho para continuar” neste contexto, disse Mora. O legado, porém, também declarou que a questão é uma prioridade para os EUA e que “o povo venezuelano” não será “menosprezado”.
— Não diremos simplesmente ‘estamos cansados, estamos distraídos, vamos encontrar uma forma de transpor dessa que não ligeiro em conta o povo venezuelano e as forças democráticas na Venezuela’. Não faremos isso — expressou Mora.
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Pessoas batem em panelas em revelação depois a eleição de Maduro, em Caracas, na segunda-feira
(Pessoas batem em panelas em revelação depois a eleição de Maduro, em Caracas, na segunda-feira)
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Um varão cobre o rosto com gás lacrimogêneo durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas, na segunda-feira
(Um varão cobre o rosto com gás lacrimogêneo durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas, na segunda-feira)
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Manifestantes montaram uma barricada durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Valência, no estado de Carabobo.
(Manifestantes montaram uma barricada durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Valência, no estado de Carabobo.)
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Um manifestante chuta uma filete de campanha do presidente venezuelano Nicolás Maduro durante um protesto em Valência, no estado de Carabobo.
(Um manifestante chuta uma filete de campanha do presidente venezuelano Nicolás Maduro durante um protesto em Valência, no estado de Carabobo.)
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Policiais removem destroços durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.
(Policiais removem destroços durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.)
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Um manifestante devolve à polícia uma lata de gás lacrimogêneo durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.
(Um manifestante devolve à polícia uma lata de gás lacrimogêneo durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.)
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Manifestantes incendiaram uma barricada durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.
(Manifestantes incendiaram uma barricada durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.)
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Opositor ao governo pisa num papeleta de campanha eleitoral com a imagem de Maduro durante um protesto no bairro Petare, em Caracas, na segunda-feira
(Opositor ao governo pisa num papeleta de campanha eleitoral com a imagem de Maduro durante um protesto no bairro Petare, em Caracas, na segunda-feira)
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Manifestantes entram em confronto com a polícia perto de um carruagem impenetrável da polícia durante um protesto contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.
(Manifestantes entram em confronto com a polícia perto de um carruagem impenetrável da polícia durante um protesto contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.)
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Um policial carrega um colega ferido durante um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas.
(Um policial carrega um colega ferido durante um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas.)
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Os opositores do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro protestam no bairro Catia, em Caracas.
(Os opositores do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro protestam no bairro Catia, em Caracas.)
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Opositor do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro protestam no bairro Catia, em Caracas.
(Opositor do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro protestam no bairro Catia, em Caracas.)
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Os opositores do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro protestam no bairro Catia, em Caracas.
(Os opositores do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro protestam no bairro Catia, em Caracas.)
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Um oponente do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro bate uma panela durante um protesto no bairro Catia, em Caracas.
(Um oponente do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro bate uma panela durante um protesto no bairro Catia, em Caracas.)
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Um manifestante bate uma panela na cabeça durante um protesto contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.
(Um manifestante bate uma panela na cabeça durante um protesto contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.)
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Um policial cai no pavimento ferido durante um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas.
(Um policial cai no pavimento ferido durante um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas..)
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Manifestantes participam de um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Valência, no estado de Carabobo.
(Manifestantes participam de um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Valência, no estado de Carabobo.)
18/20
Manifestantes queimam um papeleta publicitário durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.
(Manifestantes queimam um papeleta publicitário durante um protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas.)
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Oponentes do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro entram em confronto com a polícia de choque durante um protesto no bairro de Catia, em Caracas.
(Oponentes do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro entram em confronto com a polícia de choque durante um protesto no bairro de Catia, em Caracas.)
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Policiais protegem-se dos manifestantes durante um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas.
(Policiais protegem-se dos manifestantes durante um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro em Caracas.)