
Futebol feminino tem atuação de gala e volta à final olímpica após 16 anos
A Seleção Brasileira feminina de futebol voltará a disputar uma final olímpica depois de 16 anos. O Brasil soube ser superior e mortífero para vencer a Espanha, atual campeã do mundo, por 4 a 2, em partida disputada no Estádio Velodrome, em Marselha. Com isso, a equipe de Artur Elias irá disputar a medalha com os Estados Unidos, no próximo sábado (10).
Durante a partida, o Brasil foi superior e eficiente. Os gols brasileiros foram marcados por Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin. Enquanto, Paralluello marcou duas vezes e descontou para as espanholas. Veja inferior porquê foi o jogo:
PRIMEIRO TEMPO
O Brasil começou o jogo sendo melhor e explorando as jogadas rápidas na transição ofensiva pelos lados do campo e pressionando muito a saída de globo espanhola. Foi por meio da pressão que o Brasil abriu o placar. Aos cinco, Cata Coll foi pressionada por Priscilla na saída de globo, ela tentou chutar para frente, mas acertou em Irene Paredes e a globo foi para o fundo do gol. 1 a 0 Brasil.
Posteriormente a seleção brasileira ter saído na frente do marcador, o jogo ficou mais simples. A seleção de Artur Elias era objetiva quando chegava ao ataque e conseguia ser mais assustar mais quando chegava na frente da meta. Enquanto a Espanha também assustava, mas tinha dificuldades de encaixar seus ataques.
Com o passar do tempo, o Brasil foi contabilizando grandes oportunidades perdidas. Ludmilla e Jheniffer perderam chances na face do gol. Enquanto por outro lado, as espanholas assustaram com Aitana Bonmatí e Jenni Hermoso obrigaram Lorena a fazer grandes intervenções.
Nos acréscimos da primeira lanço, a seleção brasileira ampliou. Posteriormente intercepção de Yasmin da esquerda e Gabi Portilho estava muito posicionada na segunda trave para ampliar o marcador. 2 a 0 Brasil.

SEGUNDO TEMPO
A seleção voltou para a segunda lanço pressionando e assustando em um espaço de um minuto a equipe quase marcou o terceiro. Aos seis, Ludmila recebeu na direita, levou para o meio e bateu potente na direção do gol, mas Cata Coll mandou para escanteio. No lance seguinte, em seguida cobrança de escanteio, Lauren desviou na primeira trave, a globo passou por todo mundo e Jheniffer se esticou, mas não conseguiu saber.
Por outro lado, a Espanha pressionava por meio de cruzamentos para a extensão. Aos nove, Lorena fez boa mediação em finalização. Paralluello arriscou da meia-lua, a camisa 1 deu rebote e Lauren chegou primeiro e afastou. Alguns minutos depois, a goleira brasílico voltou a surgir no jogo fazendo outra grande mediação. Aos 24, Jenni Hermoso arriscou da ingresso da extensão e Lorena espalmou para escanteio.
O Brasil se fechou e foi paciente para esperar o contra-ataque e a seleção chegou ao terceiro por meio de um contra-golpes. Aos 25, Priscilla arrancou pela esquerda e tocou para o meio da extensão para Adriana. A camisa 9 bateu e mandou no travessão. A globo ficou com a seleção e Gabi Portilho ajeitou de cabeça para Adriana tocar para o fundo do gol. 3 a 0 Brasil.
Posteriormente suportar o terceiro gol, as atuais campeãs do mundo se lançaram ao campo de ataque. Aos 36, Lorena fez boa mediação . No entanto, três minutos depois as espanholas diminuíram. Aos 39, em seguida lançamento para a extensão, Paralluelo sem força e enganou Lorena e diminuiu. 3 a 1 Brasil.
Logo em seguida o gol espanhol, Putellas obrigou Lorena a fazer duas grandes intervenções em sequência. Primeiro aos 40, a camisa 11 bateu da ingresso da pequena extensão e a camisa 1 deu um tapinha e globo ainda foi no travessão. Logo na sequência as duas voltaram a travar outro encontro em um lance parecido, mas dessa vez Lorena mandou para escanteio.
O Brasil respondeu cinco minutos depois e marcou o quarto. Posteriormente erro na saída de globo, Ohana Hernández perdeu a globo para Kerolin, que avançou em velocidade e bateu entre as pernas de Cata Coll para marcar o quarto e sacramentar a vitória e a vaga na grande final. 4 a 1 Brasil.
Depois disso, a arbitragem deu inicialmente 15 minutos de acréscimos. No período suplementar a Espanha pressionou através de escanteios. As atuais espanholas até chegaram a diminuir com Paralluelo. Aos 56, em seguida cobrança de escanteio, Putellas ajeitou de cabeça, e a camisa 9 completou para o gol. 4 a 2 Brasil.
Posteriormente diminuir as espanholas ainda pressionaram, mas não conseguiram assustar e aos 62 a árbitra inglesa Rebecca Welch colocou um ponto final numa partida histórica que marca a volta do Brasil para a final das Olimpíadas em seguida 16 anos.
AGENDA
Na decisão, o Brasil irá enfrentar os Estados Unidos, seu verdugo em suas duas finais olímpicas, no próximo sábado, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Parque dos Príncipes, em Paris.