
Uso de celulares é restrito em 64% das escolas de Ensino Fundamental e Médio, aponta pesquisa
Em 64% das escolas de Ensino Fundamental e Médio no Brasil, os alunos podem utilizar o telefone celular somente em determinados espaços e horários, enquanto 28% das instituições educacionais proíbem totalmente o uso do dispositivo. Esse oferecido é secção da TIC Ensino 2023, lançada nesta terça-feira (6) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O estudo, realizado pelo Núcleo Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), revela um controle crescente sobre o uso de tecnologia nas escolas, mormente nas que atendem os anos iniciais do ensino fundamental.
A pesquisa destaca um aumento significativo na proporção de escolas que proíbem o uso de celulares pelos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, que subiu de 32% em 2020 para 43% em 2023. Entre as escolas que atendem os anos finais do ensino fundamental, esse número cresceu de 10% para 21%. Já no ensino médio, somente 8% das instituições mantêm uma proibição totalidade ao uso de celulares.
Além de regras mais rígidas para o uso de celulares, a TIC Ensino 2023 também aponta para uma maior restrição ao chegada ao Wi-Fi pelos estudantes. Em 58% das escolas com chegada à Internet, o uso da rede sem fio é restrito por senha, e somente 26% das instituições permitem que os alunos utilizem essa tecnologia. A conferência dos dados entre 2020 e 2023 mostra uma redução na proporção de escolas que liberam o Wi-Fi para os alunos, de 35% para 26%, enquanto a porcentagem das que restringem o chegada subiu de 48% para 58%.
Esse cenário reflete uma preocupação crescente com a segurança e a gestão do uso da tecnologia nas escolas. Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br | NIC.br, comenta que as políticas educacionais buscam reduzir desigualdades no chegada e desenvolvimento de habilidades digitais, mas enfatiza a relevância de uma conectividade significativa e segura. “A participação dos estudantes nos ambientes digitais precisa ser segura, responsável e adequada ao seu bem-estar”, observa Barbosa.
A pesquisa também destaca avanços na conectividade e presença de dispositivos digitais nas escolas. Em 92% das instituições de ensino fundamental e médio há chegada à Internet, um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2020. Esse incremento é notável em regiões historicamente desafiadas, porquê áreas rurais, onde a conectividade passou de 52% para 81%, e nas escolas municipais, de 71% para 89%.
Todavia, os desafios persistem. Entre as escolas sem chegada à Internet, os principais obstáculos são a falta de infraestrutura (66%), falta de chegada na região (63%) e o cima dispêndio da conexão (52%). Curiosamente, a proporção de gestores que citam a escassez de vigor elétrica porquê um problema aumentou de 17% em 2020 para 32% em 2023, destacando a dificuldade das barreiras à conectividade.
Finalmente, a TIC Ensino 2023 revela um cenário de adoção crescente de plataformas digitais para atividades pedagógicas e de gestão. Entre as escolas estaduais, 96% utilizam sistemas porquê diários de classe online e ferramentas de controle de matrícula e frequência, enquanto 62% das instituições de ensino fundamental e médio utilizam ao menos uma plataforma educacional, porquê Zoom ou Google Sala de Lição. Esses dados refletem um movimento contínuo em direção à digitalização das práticas educacionais, forçoso para preparar os alunos para um mundo cada vez mais conectado.