Mercado aumenta previsão da inflação de 4,05% para 4,10% em 2024 – ac24horas.com

A previsão do mercado financeiro para o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Grande (IPCA) – considerado a inflação solene do país – teve aumento, passando de 4,05% para 4,10% levante ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (29), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Meão (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação subiu de 3,9% para 3,96%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está supra da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Recomendação Monetário Pátrio (CMN), a meta é 3% para levante ano, com pausa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para insignificante. Ou seja, o limite subordinado é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. Em junho deste ano, o colegiado fixou o núcleo da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para insignificante.

Em junho, influenciada principalmente pelo grupo de sustento e bebidas, a inflação do país foi 0,21%, posteriormente ter registrado 0,46% em maio. De combinação com o Instituto Brasílico de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 4,23%.

Juros básicos

Para entender a meta de inflação, o Banco Meão usa porquê principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A subida recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o BC interromper o galanteio de juros iniciado há quase um ano. Na última reunião, em junho, por unanimidade, o colegiado manteve a Selic nesse patamar posteriormente sete reduções seguidas.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à subida dos preços de mantimentos, de vigor e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de subida, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais insignificante da série histórica iniciada em 1986. Por razão da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Meão tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. O índice ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve fechar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o término de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é sustar a demanda aquecida, e isso razão reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, porquê risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o incremento da economia brasileira neste ano subiu de 2,15% para 2,19%. Para 2025, a expectativa para o Resultado Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de incremento de 1,94%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor totalidade de R$ 10,9 trilhões, de combinação com o IBGE. Em 2022, a taxa de incremento foi 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,30 para o término deste ano. No término de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,25.

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