
Uniforme do Brasil para Olimpíadas envolveu mais de 500 profissionais, diz Riachuelo
Os uniformes das delegações nas Olimpíadas, que antes tinham um papel mais funcional, há qualquer tempo ganharam um novo significado, tornando-se símbolos nacionais e plataformas de projeção para expressar a identidade cultural de cada país. Nascente ano, com os jogos ocorrendo em Paris, a capital mundial da tendência, a expectativa do público pelos trajes dos atletas obviamente é ainda maior. E a esfera da vez é o Brasil.
A dois dias do tradicional desfile de rombo, marcado para sexta-feira, 26, a apresentação das novas vestimentas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) gerou polêmica nas redes sociais. As reações controversas surgiram principalmente em verificação com os uniformes de outros países (veja cá), uma vez que o da Mongólia, que foi elogiado por sua subida costura.
As roupas brasileiras foram criadas pelo time de estilo da Riachuelo em parceria com o COB, o qual conta com a varejista uma vez que patrocinadora solene. A teoria era fomentar as raízes brasileiras e, sobretudo, nordestinas, já que o causa da marca é o Rio Grande do Setentrião (RN).
As peças, além de serem 100% produzidas no Brasil, trazem processos mais sustentáveis ao longo da calabouço, uma vez que uso de pigmentos naturais e tecidos reciclados. O ponto eminente da coleção é o trabalho das costureiras do programa Pró Sertão, do Sebrae, e das bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, cidade do RN em que ⅓ da população vive da renda gerada por meio do ofício.
Entre os críticos, no entanto, há quem diga que faltou originalidade e um design mais contemporâneo, que refletisse a heterogeneidade e o característico ‘borogodó’ brasiliano, principalmente por conta da projeção no país sede das principais casas e grupos de tendência do mundo, uma vez que o LVMH, possuinte de marcas uma vez que Louis Vuitton, Givenchy e Dior.
“Nosso papel é ouvir, asilar, entender o que está acontecendo, mas também substanciar que toda a verdade que colocamos na geração do uniforme, e o tamanho da oportunidade que estamos gerando, muito nos orgulha”, diz Cathyelle Schroeder, CMO da Riachuelo. “Não é um projeto de uma pessoa só. Todo mundo que esteve envolvido no processo ao longo desses últimos dois anos, dedicaram psique e coração”, complementa.
A executiva falou com a EXAME diretamente de Paris, onde está presente para escoltar não unicamente as ativações da marca na cidade da luz, mas também algumas bordadeiras, que terão um lugar privilegiado no desfile de rombo dos jogos no Rio Sena. Em entrevista, Schroeder revela que a geração dos uniformes envolveu mais de 500 pessoas, abrangendo todas as etapas, desde a geração, costura, modelagem e galanteio até a embalagem, transporte, controle de qualidade e bordado. Acompanhe.
Porquê começou a parceria com o COB?
Embora a conversa sobre a parceria entre a Riachuelo e o COB esteja mais intensa agora, a colaboração iniciou-se em 2020. Recentemente, a marca esteve presente no Pan de Santiago. A Olimpíada vem para premiar a parceria. Fornecemos tudo o que os atletas precisam em termos de vestimenta, conforme a responsabilidade do COB, o que inclui uniformes para viagem, desfile de rombo e outras necessidades.
Porquê surgiu a teoria de patrocinar o uniforme e por que?
Todo o planejamento, desde as pesquisas até a co-construção, foi realizado em colaboração com o COB. Não é um projeto somente da Riachuelo; o comitê esteve envolvido em todo o desenvolvimento desde o início da parceria, conforme o acordado.
Em termos de estratégia de marketing, não se trata de uma ação isolada e vai além da visibilidade e do impacto subitâneo. Tudo segmento do que a Riachuelo acredita, uma marca 100% brasileira, que procura se inserir em contextos que expressem a brasilidade e reflitam a força e a potência do país. Quando olhamos para o esporte, essa é uma verdade absoluta.
Dentro do portfólio, a Bodywork, nossa marca de esportes, é patrocinadora do vôlei, e a Riachuelo já apoiou a CBF por um longo período. Nosso envolvimento com o esporte não é recente; somos parceiros da ginasta Rebeca Andrade há alguns anos e de um grupo de outros grandes atletas.
Qual o impacto disso nos negócios?
Sabemos que a Riachuelo não é uma marca reconhecida especificamente no setor esportivo; nossa proposta é atender diferentes necessidades. Nas lojas, oferecemos uma ampla gama de categorias. Buscamos ser uma solução completa para os consumidores. Por trás de tudo, o grande objetivo da Riachuelo é a geração de oportunidades. Hoje, empregamos diretamente mais de 30 milénio pessoas e impactamos uma vasta calabouço de fornecedores e parceiros indiretamente.
O projeto nos orgulha muito. Quando soubemos que a Olimpíada seria orientada pelos pilares de sustentabilidade e isenção, isso guiou grande segmento do nosso trabalho. Atualmente, mais de 60% das pessoas envolvidas no projeto são mulheres. Usamos ainda toda a nossa calabouço sustentável, desde a produção dos materiais até a logística. O jeans sustentável, por exemplo, utiliza 70% menos chuva e inclui tecidos e fibras recicladas.
Em termos de oportunidades, estamos contribuindo para o desenvolvimento do semiárido nordestino, trazendo as bordadeiras de Timbaúba dos Batistas para um projeto histórico tanto para elas quanto para a região, que tem murado de 2.300 habitantes, sendo um terço dependente dessa renda. Não se trata de uma estratégia específica e única de negócios; mas de projetar a marca, produzir oportunidades e fortalecer a calabouço produtiva.
Porquê foi o processo até chegar aos modelos finais?
Todo o projeto foi feito por um grande time, tanto da Riachuelo quanto do COB, e passou por várias fases. A primeira foi de pesquisa internacional e pátrio, em que avaliamos as possibilidades de materialização dentro dos requisitos do projeto, com a perspectiva do COB e, posteriormente, dos atletas ao longo do processo. Depois, passamos para a tempo de materialização, seguida pela confecção dos uniformes na fábrica em Natal, que é o maior parque fabril da América Latina.
Qual o investimento?
Somos uma empresa de capital crédulo. Divulgamos nossos resultados financeiros, mas não compartilhamos detalhes específicos das estratégias.
Entre os críticos ao uniforme, muitos falam que talvez tenha faltado originalidade e inovação. Você concorda?
Nosso papel uma vez que empresa é compreender todo o processo envolvido. Foi um trabalho extenso e contínuo, realizado por especialistas que sabem o que estão fazendo. Nascente não é um projeto individual, mas sim um esforço coletivo ao longo dos últimos dois anos, com todos dedicando psique e coração para trazer toda a verdade provável.
Meu papel, principalmente na risco de frente da marca, é sempre ouvir, asilar e entender o que está acontecendo, não unicamente durante as Olimpíadas. Mas também é muito importante substanciar a origem de toda essa história, a quantidade de trabalho, esforço, dedicação e oportunidades geradas por meio do projeto.
Houve relatos na internet de pessoas afirmando que foram bloqueadas nas redes sociais posteriormente criticarem os uniformes. Isso é verdade?
Não. Estamos, inclusive, levantando esses casos, pois a Riachuelo não tem a política de bloquear ninguém. O que não toleramos são comentários abusivos e ofensivos, que são removidos involuntariamente pelas plataformas. Estamos abertos a críticas e nosso papel uma vez que marca é ouvir, asilar e entender.
Mais do que nunca, queremos convocar todos a se unir e concordar nossos atletas, que se prepararam nos últimos quatro anos para leste momento. Nosso papel uma vez que marca, e patrocinadora, é ser uma força catalisadora, incentivando e apoiando, usando nossas redes e nossa voz para transmitir a maior robustez e torcida provável.
Ler comentários de críticas nunca vai ser um tanto aprazível, mas faz segmento do processo de evolução e transformação. Porquê marca, acolhemos o feedback, aprendemos com ele e o utilizamos para aprimorar nossas ações futuras.
A Riachuelo revisitaria qualquer vista do projeto se pudesse voltar no tempo? Se sim, o que mudaria?
Depois que as coisas acontecem, escutamos os comentários e repensamos. Mas tenho plena certeza de que todos os envolvidos se dedicaram integralmente, não pensando em errar e sim em fazer um tanto que gerasse orgulho e nos representasse. É uma responsabilidade imensa falar em nome de todas as pessoas, mas sei do compromisso de cada um para entregar o melhor resultado. Óbvio que queremos convencionar. Seguiremos aprendendo e evoluindo. Errar, levantar e aprender são partes essenciais do nosso processo de propagação, tanto uma vez que marca quanto uma vez que quidam. É muito bonito por outro lado, embora tudo isso esteja acontecendo, ver o impacto e a transformação que estamos gerando na vida das pessoas envolvidas no projeto.