Macron se recusa a nomear candidata da esquerda a primeira-ministra na França

O presidente gaulês, Emmanuel Macron, de meio direita, se recusou, nesta terça-feira, 23, a nomear porquê primeira-ministra Lucie Castets, subida funcionária proposta pela confederação de esquerda francesa Novidade Frente Popular (NFP), ao considerar que não tem maioria.

“A questão não é um nome, mas que maioria pode ser obtida na Plenário Pátrio (Câmara baixa) para que um governo da França possa confirmar reformas, um orçamento e fazer o país seguir”, afirmou Macron em entrevista à emissora pública France 2.

A NFP, integrada pelo partido de esquerda radical A França Insubmissa (LFI), pelos socialistas, ecologistas, comunistas e outras formações, obteve nas legislativas 193 dos 57 deputados, a quase centena assentos da maioria absoluta.

A confederação de meio direita de Macron ficou em segundo lugar, com tapume de 160 deputados, e em seguida, o conjunto formado pelo partido da extrema direita, Reagrupamento Pátrio, e seus aliados, com 143 legisladores.

“Ninguém venceu” e “é falso expressar que a NFP teria maioria, fosse qual fosse”, insistiu o presidente de 46 anos, chamando os partidos de “frente republicana”, que exclui a extrema direita, a estarem “à profundeza” e “assumir compromissos”.

“Evidentemente, até meados de agosto, temos que nos concentrar nos Jogos (Olímpicos) e, a partir de logo, em função da evolução destas discussões, caberá a mim nomear um primeiro-ministro”, acrescentou.

Suas palavras causaram indignação no campo da esquerda. “Ao se negar a convocar a NFP para formar um governo, Emmanuel Macron apaga o resultado das eleições legislativas. É uma negação intolerável da democracia”, disse o líder do LFI, Manuel Bompard.

Depois 16 dias de negociações, a NFP propôs a candidatura de Castets, uma economista pouco conhecida, em seguida não conseguir um consenso anteriormente em relação a dois nomes: a presidente da região da Reunião, Huguette Bello, e a técnico em diplomacia climática Laurence Tubiana.

Castets, de 37 anos e atual diretora de finanças da cidade de Paris, declarou à AFP que aceitou a indicação da confederação “com toda a humildade, mas com grande fé” e se apresentou porquê uma candidata “confiável e séria” para o missão.

A coalizão de esquerda destacou sua implicação nas “lutas associativas pela resguardo e a promoção dos serviços públicos”, e seu compromisso contra o delonga da idade da aposentadoria de 62 para 64 anos, que Macron aprovou por decreto em 2023.

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