
Para o Citi, Dasa vai continuar no prejuízo até 2026
Mesmo com a injeção de capital de R$ 1,5 bilhão da família Bueno, acionistas controladores, e a confederação com a Amil na joint venture de hospitais, a Dasa vai continuar no vermelho por pelo menos mais um ano e meio, acreditam os analistas do Citi.
O time do banco reconhece que essas medidas, somadas a desinvestimentos da companhia, devem, sim, ajudar a melhorar a tendência da ação ao longo do tempo, mas ainda vai ser insuficiente para que o negócio de vestuário melhore o desempenho operacional.
Os analistas do Citi cortaram as estimativas para Dasa. A projeção de Ebitda em 2024 ficou 6% menor e 7% menor em 2025. A combinação de margens reduzidas e a ainda subida alavancagem (na vivenda de 5 vezes dívida líquida sobre Ebitda) devem manter a última traço do balanço da empresa no campo negativo até 2026.
De contrato com o Citi, o negócio com a Amil ainda não tem tanta visibilidade, oferecido o operacional pressionado dos hospitais das duas sócias, além da complicação da combinação. Segundo os analistas, a Dasa continua uma vez que uma tese de que é preciso “ver para confiar”.
O Citi manteve a recomendação neutro para o papel e reduziu o preço-alvo de R$ 5 para R$ 4, um prêmio de 14% sobre o último fechamento. A revisão já considera a diluição do aumento de capital, da ordem de 7%, depois o desempenho do papel pós-anúncio da joint venture com a Amil, em 14 de junho.
Em um mês, a ação acumula subida de mais de 26%, mas tem perda de 63,6% no aglomerado de 2024.