Governador italiano manda matar ursa que atacou turista; animal tem três filhotes

O governo da província autônoma de Trento, no setentrião da Itália, ordenou na última quarta-feira (17) o abate do  urso
considerado responsável pelo ataque a um turista galicismo.

A decisão foi tomada pelo governador Maurizio Fugatti, que instruiu o Corpo Florestal do Trentino-Eminente Ádige a “realizar um monitoramento intenso da dimensão onde ocorreu o ataque, a término de prometer a máxima proteção da segurança pública”.

Segundo as autoridades locais, o urso que atingiu o cidadão galicismo, de 43 anos, nos braços e nas pernas enquanto ele corria em Naroncolo, perto da cidade de Dro, é uma fêmea, que geralmente aparece na região acompanhada por outros três animais pequenos.

Todos eles já foram “várias vezes protagonistas de encontros próximos em zona agrícolas limítrofes de zonas urbanas”.

A ordem para matar a ursa foi anunciada pouco mais de 24 horas depois do ataque, no momento em que as autoridades da região ainda aguardam o fiscalização dos vestígios biológicos encontrados no sítio.

No documento, Fugatti destaca que o turista foi “atacado repentinamente” e ressalta ainda “o justificado nível muito proeminente de rebate social”. “Com razoável certeza, o urso protagonista do ataque é a mesma fêmea com três crias que reside na zona há semanas e já foi avistada várias vezes”, acrescenta.

O governador reitera ainda que “o risco de o urso em questão repetir ataques em uma dimensão com tão grande fluxo turístico e sítio é latente, subitâneo e talhado a continuar enquanto a ursa permanecer foragida, uma vez que também demonstrado por eventos anteriores ocorridos em Trentino – os ursos KJ2 e JJ4 que repetiram os primeiros ataques aos humanos”.

Por sua vez, a associação de resguardo dos direitos dos animais Oipa disse ter ficado sabendo da ordem “com consternação” e garantiu que agora “começa uma corrida contra o tempo”, porque planeja recorrer ao Tribunal Administrativo Regional de Trento para barrar a medida.

Já a ONG animalista Liga Anti-Vivissecção (LAV) afirmou que “responderá a esta retaliação violenta e sem sentido contra os ursos desejada pelo governador Fugatti, que nunca fez zero para prometer a segurança dos cidadãos”.

“Nosso gabinete jurídico já está trabalhando para responder esta portaria, que tem mais sabor de vingança contra o urso do que procura de segurança por meio da convívio pacífica, respeitando a vida dos cidadãos e dos animais”, concluiu Massimo Vitturi, gerente da LAV para a Espaço de Animais Silvestres.