
Governo Lula levanta ‘bandeira branca’ para acabar com crise
Presidente Lula adotou açõesna extensão econômica
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou uma trégua com o mercado financeiro, depois uma série de reuniões realizadas na última quarta-feira (3) entre o presidente e seus ministros para discutir a situação econômica do país.
O ministro da Quinta, Fernando Haddad (PT-SP), defendeu que o director do executivo federalista e outros membros do governo diminuíssem o tom de confrontos com o presidente do Banco Médio, Roberto Campos Neto, e investidores.
Haddad atribuiu os problemas econômicos recentes a um “rumor de notícia”. Em junho, o ministro enfrentou possante pressão para apresentar um pacote de cortes de gastos, preocupado com a subida do dólar.
Nos últimos dias, a moeda norte-americana disparou, impulsionada pelas críticas de Lula ao Banco Médio, gerando inquietação no mercado financeiro sobre uma provável flexibilização do governo federalista em relação ao tórax fiscal.
Em conversa com jornalistas na noite de ontem, Haddad garantiu que o governo seguirá rigorosamente o tórax fiscal e anunciou cortes de gastos no valor de R$ 26 bilhões.
“Foi feito com as equipes dos ministérios. Um trabalho com critérios com base em cadastro, nas leis aprovadas. Algumas dessas medidas do Orçamento de 2025 podem ser antecipadas à luz do que a Receita nos apresente no dia 22 de julho”, disse o ministro.
Reuniões definiram ações do governo
Durante o dia, várias reuniões foram realizadas para definir quais cortes serão necessários para obter o déficit zero em 2025. Mais cedo, Lula moderou seu exposição, afirmando que o governo federalista seguiria o tórax e manteria a responsabilidade fiscal.
Uma vez que resultado dessas ações, o dólar fechou a R$ 5,5683, registrando uma queda de 1,71%, e o Ibovespa subiu 0,70%. A expectativa é que o dólar continue a tombar e o Ibovespa mantenha sua tendência de subida.
O mercado financeiro espera que Lula continue focado na firmeza do dólar e no controle dos gastos governamentais nas próximas semanas.
Tanto o Palácio do Planalto quanto os investidores veem a sinalização de uma trégua porquê um passo positivo para um período de silêncio econômica.
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