AliExpress e Magazine Luiza vão vender produtos em parceria; entenda

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AliExpress e Magalu fecham parceria

A Magazine Luiza e o AliExpress vão vender produtos em parceria no Brasil. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira diretamente na sede da empresa do Grupo Alibaba, em Hanzhou, na China.

O pregão foi feito por Frederico Trajano, CEO do Magalu, em coletiva de prelo com transmissão online. Também estavam presentes Kai lee, CEO do AliExpress para a América Latina, e Briza Bueno, diretora da plataforma para a região.

O negócio entre as duas empresas deve ser implementado a partir do terceiro trimestre de 2024, mas já era negociado há 7 meses. 

Com a novidade, as ações da Magazine Luíza dispararam. Por volta das 10h20, a subida chegava a 11%. Na máxima do dia, as ações operavam em subida de 13,02%

Entenda

De forma resumida, os produtos que a Magazine Luiza vende no Brasil serão disponibilizados na plataforma da empresa chinesa – o que não inclui as vendas de parceiros, que usam o marketplace do Magalu. Ao mesmo tempo, os produtos da risco Choice do AliExpress serão vendidos no site da varejista brasileira.

“A negociação acelerou no último mês, posteriormente a novidade taxa aprovada no Congresso. Ficamos muito confortáveis de assinar o negócio e fazer o pregão dessa parceria”, disse Frederico Trajano, CEO do Magalu.

A novidade taxa à qual Trajano se refere é a chamada ” taxa das blusinhas
“, aprovada no último dia 12 no Congresso. A medida prevê a taxação de 20% de compras importadas de até US$ 50. O projeto aguarda sanção do presidente Lula (PT).

“As duas plataformas têm no Brasil, juntas, mais de 700 milhões de visitas por mês. São 60 milhões de clientes ativos nos dois canais. Com sortimentos complementares, a chance de conversão (de vendas) nos dois canais é muito subida. Amplia nossa força de compra”, afirmou.

Trajano destacou que a globalização do transacção eletrônico e as vendas inter-fronteiras são uma veras.

“Eu achava que faltava isonomia (tributária). E com a taxa aprovada agora, igualou muito. É um negócio mundial. Impossível não conviver com ele e a globalização dos mercados”, destacou.

Trajano enfatizou que a estratégia se baseia no aumento das vendas do meio do dedo por meio da complementaridade de categorias que serão fornecidas pelos marketplaces agora parceiros. Com isso, foi estabelecida uma taxa por venda para cada uma nas transações que envolvem produtos da parceira.

Segundo o CEO, mais de século profissionais da varejista estiveram envolvidos nas negociações com a empresa chinesa, incluindo a subida liderança da companhia. Para o executivo, trata-se de uma oportunidade “muito significativa” para o propagação das vendas e do meio do dedo, tanto em termos de frequência de compras quanto de complementaridade de sortimento.

Entrega em descerrado

Inicialmente, as plataformas de origem do resultado serão encarregadas por sua entrega. Briza e Trajano explicaram que a estratégia visa correr o início das vendas em parceria.

“A gente está descerrado a essas discussões para ver uma vez que a gente pode se complementar. Porquê a gente tem uma capilaridade gigantesca no Brasil, com 22 centros de distribuição, 170 pontos de cross-docking, mas as 1.300 lojas que são last mile /fullfilment centers (última milha do sistema de entrega), temos uma grande possibilidade de conseguir pactuar, um dia que a gente pactuar e encontrar que isso é bom, reduzir o dispêndio de entrega do AliExpress cá no Brasil. Mas não é esse o negócio de hoje”, disse o presidente do Magalu.

Questionada sobre a certificação dos produtos da risco Choice, que serão os incluídos inicialmente no marketplace do Magalu, Briza disse que a risco passa por critérios de certificação conforme o exigido pela lei brasileira.

“Vamos atuar com o mesmo rigor aplicado em nossa plataforma, utilizando filtros, ferramentas de lucidez sintético para checar todos os produtos e seguirmos confiantes no que estamos trazendo”, disse ela. “Há muita oportunidade de colaborar mais. As companhias veem muitas sinergias olhando para frente, com foco em melhorar a digitalização no Brasil.”

Trajano explicou que os produtos importados vendidos no Magazine também passarão pelos trâmites exigidos pelo Remessa Conforme. O objetivo, segundo o CEO, é conectar os itens da empresa chinesa em todos os canais de vendas virtuais da varejista.

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