Haddad fala em ‘ritmo mais intenso’ na agenda do corte de gastos

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Ministro Fernando Haddad, da Rancho, durante entrevista coletiva

O ministro da Rancho,  Fernando Haddad
(PT), falas nesta quinta-feira (13) em intensificar a agenda do golpe de gastos do governo. A enunciação acontece posteriormente a pressão do mercado pelas declarações  do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que contribuíram para o aumento do dólar em relação ao real
.

“Começamos a discutir 2025, a agenda de gastos. Nós vamos manter um ritmo mais intenso de trabalho neste mês, porque em julho começa a ser montada a peça orçamentária, e em agosto a peça é encaminhada ao Congresso Pátrio”, disse Haddad, ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

“Quando nós estamos falando de gastos tributários, de revisão desses gastos –seja pela ótica da qualidade dos gastos públicos, seja pela ótica do golpe de gastos públicos–, nós estamos trabalhando por um horizonte que está chegando, que é o ano de 2025”, continuou o ministro. 

Questionado sobre as propostas, Haddad citou algumas e reforçou o compromisso em lastrar as contas do governo. “Nós queremos rever gastos primários, estamos dispostos a trinchar privilégios, já voltou à tona vários temas que estão sendo discutidos de novo, o que é bom, porquê supersalários, porquê correção de benefícios que estão sendo concedidos ao calafrio da lei, correção de cadastros. Isso tudo voltou para a mesa”, comentou.

Imediatamente posteriormente a fala de Haddad, que aconteceu pouco antes das 13h, o dólar passou a operar em queda 0,56%, cotado a R$ 5,4066. Nos últimos dias, a moeda norte-americana valorizou frente a brasileira,  transformando o real em uma das dez moedas que mais perderam valor em 2024.

Revisão 

Haddad afirmou que vai focar em uma “revisão ampla, universal e irrestrita” das propostas para reduzir despesas. “Estamos fazendo uma revisão ampla, universal e irrestrita do que pode ser feito para acomodar as várias pretensões legítimas do Congresso e do Executivo, mas sobretudo para prometer que tenhamos tranquilidade no ano que vem”, declarou.

“Gasto primordial tem que ser revisto, gasto tributário tem que ser revisto e gasto financeiro do Banco Meão, também. Quanto mais esses três gastos estiverem caindo, melhor para o país”, acrescentou o superintendente da Rancho.

Com meta de déficit zero par 2025, o Executivo tem até o dia 31 de agosto para apresentar ao Congresso Pátrio a proposta orçamentária para o ano que vem. 

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