
5 dicas para contratar imigrantes e refugiados
5 dicas para contratar imigrantes e refugiados
Em 2023, o mundo atingiu a marca de 114 milhões de pessoas migrantes deslocadas à força e, segundo a Escritório da ONU para Refugiados no Brasil (ACNUR), deste totalidade, 710 milénio vivem no país. Mas conseguir asilo humanitário é somente o primeiro repto para os refugiados, que enfrentam dificuldades para entrar no mercado de trabalho brasílico.
O linguagem, a discriminação e a falta de aproximação a oportunidades são algumas das barreiras iniciais para o imigrante à procura de ofício no Brasil, e 55% dos que chegam ao país ficam sem trabalho. O oferecido é do levantamento feito pelo Colettivo em parceria com o Fórum Empresas com Refugiados da ACNUR e do Pacto Global da ONU no Brasil, com a ONG Visão Mundial e participação da empresa Belgo Arames, e aponta ainda que dos refugiados empregados, exclusivamente 14,9% têm trabalho formal.
Mercado de trabalho brasílico e refugiados
Frente ao protagonismo brasílico no guarida de refugiados, ONGs ligadas ao setor migratório têm ampliado a atuação para oferecer mais do que somente abrigo. Contando com o base da iniciativa privada, as organizações passam a focar também na capacitação para integração sociolaboral.
“A legislação brasileira tem facilitado a ingresso de imigrantes no país por razões humanitárias, portanto precisamos, agora, pensar além. Para que esses refugiados tenham oportunidade de se restabelecerem no país, temos de colocar em prática iniciativas que foquem em prepará-los para ocupar vagas de trabalho, e a iniciativa privada pode ser uma grande aliada”, afirma André Naddeo, diretor-executivo da ONG Planeta de TODOS.
Para ele, é preciso que as empresas estejam dispostas a fazer a diferença, mas que também se lembrem que os imigrantes, na maioria das vezes, já tinham uma vida profissional em seu país de origem, e exclusivamente precisam de oportunidades. “Romper a barreira da diferença cultural e do linguagem é um passo importante e temos trabalhado
muito isso na ONG. Avançando neste quesito, e capacitando esses imigrantes, precisamos narrar com a iniciativa privada para perfurar espaço”, comenta.
Ações para colocar em prática
Neste cenário, o profissional elenca ações estratégicas para facilitar a ingresso de refugiados no mercado de trabalho. Confira:
1
. Promova ações afirmativas
Segundo o diretor-executivo da ONG Planeta de TODOS, é importante que as empresas disponibilizem vagas para refugiados, assim, a inclusão dos imigrantes no quadro de colaboradores ocorre de forma estratégica e humanizada. “A empresa tem de assumir o compromisso da exórdio de postos de trabalho destinados a refugiados, incluindo em seu planejamento de RH essa frente de pluralidade”, diz o profissional.
2. Divulgue as vagas estrategicamente
Para facilitar e direcionar a oferta da vaga ao público adequado, as
empresas
podem narrar com ONGs que atuam na superfície migratória para encontrar as pessoas com o perfil para a posição.
3. Siga a contratação conforme previsto na legislação
A contratação de imigrantes e refugiados é prevista na Constituição Federalista, na Lei de Transmigração e na Lei do Refúgio para ocorrer da mesma forma que qualquer outro cidadão brasílico. A única diferença é que os refugiados possuem uma vez que documento de identificação a CRNM (Carteira de Registro Vernáculo Migratório), equivalente ao RG. Já os solicitantes de refúgio, que ainda aguardam o CRNM, têm o Protocolo de Solicitação de Refúgio, emitido pela Polícia Federalista, que é temporário, mas serve para o processo de contratação.
4. Obedeça aos direitos trabalhistas
A pessoa refugiada tem recta aos mesmos
direitos trabalhistas
concedidos aos trabalhadores brasileiros contratados no regime CLT e o empregador não tem nenhum tributo a mais por se tratar de um funcionário imigrante.
5. Facilite a integração do imigrante
A término de que o envolvente e a dinâmica de trabalho respeitem o supremo provável às diferenças culturais, para que a integração ocorra de forma humanizada, as empresas podem preparar cartilhas educativas para os colaboradores, informando sobre vestimentas e hábitos importantes para o refugiado
contratado
, além de promover encontros para trocas de experiências.
Comprovação de escolaridade
Para ter a equivalência escolar de ensino médio, com um documento de identificação pessoal, documentos escolares e comprovante de residência em mãos, o refugiado pode buscar a Diretoria de Ensino de Escolas Estaduais da sua região de residência.
Tratando-se de ensino superior, o ACNUR e a OIM (Organização Internacional para as Migrações) possuem projetos nacionais que apoiam o processo de revalidação de diplomas de graduação de refugiados em parceria com a organização Compassiva, em São Paulo — o contato pode ser feito por email ( revalidacao@compassiva.org.br
) e telefone (11 97512-0307).
Por Nayara Campos