Ao menos 16 mulheres acusam o mágico David Copperfield de conduta sexual inapropriada
Jemal Countess
O famoso mágico americano David Copperfield foi culpado de conduta sexual inapropriada por mais de uma dezena de mulheres, em episódios que teriam ocorrido ao longo de várias décadas, segundo uma reportagem do jornal britânico The Guardian publicada nesta quarta-feira (15).
A investigação do jornal revelou acusações de pelo menos 16 mulheres, incluindo algumas que alegaram ter menos de 18 anos na fundura dos acontecimentos.
Três das denunciantes afirmam que Copperfield as drogou antes de ter relações sexuais.
A edição americana do jornal britânico disse ter conversado com mais de 100 pessoas e sondado registros policiais e judiciais para corroborar a história, que abrange o período entre o final da dez de 1980 e 2014.
Segundo a reportagem, as mulheres conheceram o artista através de seu trabalho, que abrangeu décadas de curso.
Os advogados de Copperfield disseram ao via que o prestímano negou qualquer irregularidade e “nunca agiu de forma inadequada com ninguém, muito menos com menores”.
O mágico de 67 anos já tinha sido culpado de comportamento inapropriado em 2018, quando uma mulher chamada Brittney Lewis disse ter sido drogada e agredida sexualmente por ele três décadas antes. Copperfield negou.
Lewis é uma das 16 denunciantes citadas no relatório do Guardian. O jornal acrescentou que conversou com uma outra mulher, que não quis ser identificada, que disse ter sido drogada junto com uma amiga pelo mágico, antes de ele ter relações sexuais com as duas.
Os advogados de Copperfield negaram essa delação específica, observando que nenhuma denúncia foi apresentada contra ele quando as agressões supostamente ocorreram.
Outra denunciante, que recebe um pseudônimo no item, afirma que conheceu o prestímano depois de um de seus shows, quando ela tinha exclusivamente 15 anos.
Copperfield também enfrentou questionamentos por questões semelhantes devido aos seus vínculos com o magnata Jeffrey Epstein, sentenciado por tráfico sexual e que morreu na prisão em 2019.
Seu nome estava em uma lista de figuras mencionadas em documentos judiciais relacionados a Epstein que foram desclassificados em janeiro. No entanto, isso não indica que ele cometeu qualquer transgressão.
“Nosso cliente não sabia de zero dos terríveis crimes de Epstein”, afirmaram os advogados de Copperfield ao The Guardian. “Assim porquê o resto do mundo, ele ficou sabendo pela prelo”.
A AFP entrou em contato com os representantes legais de Copperfield, mas não recebeu resposta.