
"Me identifico com Senna", diz Gabriel Leone que interpreta o piloto em série da Netflix
No início deste ano, Gabriel Leone colocava o macacão e entrava em um carruagem de corrida para interpretar Alfonso de Portago, piloto espanhol que representou a escuderia Ferrari e morreu durante a corrida Mille Miglia, em 1957. Durante as gravaçsões na Itália, Leone soube que havia pretérito no teste para viver a história de outro piloto, desta vez o ícone brasiliano Ayrton Senna.
A minissérie de seis episódios é a mais rosto já produzida pela Netflix Brasil e apresenta não exclusivamente as vitórias de Senna nas pistas, mas as vulnerabilidades e os medos do piloto. Em entrevista, o ator conta sobre o processo de preparação para a série.
A minisérie foi filmada durante seis meses no Brasil, Argentina, Uruguai, Reino Uno e Mônaco. Envolveu uma equipe de mais de 3 milénio pessoas de 8 países e um elenco totalidade de 231 atores e atrizes de 9 países, representando 18 nacionalidades, além de mais de 14 milénio figurantes. A série teve um esboço de produção multíplice, com remontagem de quadra e de um esporte muito específico, rico em detalhes.
Gabriel Leone conversou com EXAME Casual sobre os desafios e experiências de interpretar um personagem brasiliano icônico.
Levante é o segundo filme que interpreta um piloto. O que levou da experiência de Ferrari para Senna?
Recebi a resposta da Netflix quando estava na Itália filmando Ferrari. Uma das últimas diárias foi em Ímola. E na hora do almoço eu consegui evadir para um parque ao volta da pista, onde fica a estátua mais formosa do Senna para mim. Fiz uma foto caracterizado porquê Portago e pedi a bênção para o Senna. Em Ferrari, eu pilotei carros de verdade em algumas cenas. Tivemos uma preparação longa no autódromo, foi a primeira vez que tive contato com a sensação do que é ser um piloto e do que é pilotar. Mas Senna foi o maior duelo da minha curso, sem incerteza.
A história do Senna porquê piloto é mundialmente conhecida. Porquê foi reprofundar na história pessoal dele?
Isso é o que acho o mais lítico da série. Quando você fala em Senna, as pessoas logo pensam nele porquê piloto, com macacão vermelho, penacho e troféu. Na série, contamos porquê ele virou o maior piloto de todos os tempos. A trajetória, a dedicação, a resiliência, enfim, os erros e os acertos dele. Quem é o Senna sem o penacho e o macacão. Mergulhei não só na construção do piloto, mas no Senna humano.
O que não sabia sobre o Senna que te surpreendeu?
Me surpreendeu bastante saber o quanto ele era talentoso e o jeito hostil e competitivo que ele corria. Senna tinha uma técnica absurda. Mas, mergulhando na história dele, eu achei muito interessante saber porquê desde muito novo, desde os quatro anos de idade, quando ele ganhou o primeiro kart, o quanto ele praticou, e dedicou a vida inteira a melhorar e a evoluir ao automobilismo. Porquê a própria questão da chuva, que ele ainda é considerado o rei da chuva. Achei muito interessante enxergar porquê não era só o talento, sabe? Havia ali também uma dedicação, uma doação de uma vida para o esporte. Logo não foi a toa que ele chegou onde ele chegou.
Há um tanto da vivência de Senna que irá levar para a sua vida pessoal?
Acho que sim. Eu me identifico com ele nesse sentido de decorrer detrás dos sonhos e de se destinar, focar, se doar ao supremo, saber resistir às adversidades, não desistir, seguir em frente, seguir tentando, seguir acreditando em você. Sempre foi assim, principalmente em relação à minha curso, logo me enxergar [em Senna] foi muito bonito e ao mesmo tempo muito inspirador.