
Elon Musk promete encolher o governo dos EUA e cortar US$ 2 trilhões, mas terá dificuldades
Na noite de terça-feira, 12, o presidente eleito Donald Trump anunciou que o bilionário Elon Musk será o director do Departamento de Eficiência Governamental, a ser criado. O novo setor deverá ser responsável por reduzir gastos públicos e “encolher” o governo federalista, mas a forma porquê ele irá atuar ainda não está clara.
Em postagens no X e em entrevistas, Musk disse que o novo departamento terá porquê meta principal trinchar as despesas do governo dos Estados Unidos, em até US$ 2 trilhões. O governo federalista dos EUA gastou US$ 6,75 trilhões no ano fiscal de 2024, mas obteve só US$ 4,92 trilhões em receitas, o que ampliou o déficit fiscal do país.
“Se um funcionário público está gastando seu numerário de forma efetiva, ele deve ser recompensado. Se está desperdiçando seu numerário, deve ser exonerado”, postou Musk. “Incentivos importam”.
O bilionário postou alguns exemplos do que considera desperdícios, porquê pesquisas cientificas para estudar o efeito de ioga em cabras, que teria custado US$ 1,5 milhão, e US$ 1,7 bilhão para manter edifícios vazios.
No entanto, trinchar muro de um terço do gasto totalidade do governo federalista não será provável sem mexer em áreas sensíveis, porquê o gasto militar e com os programas sociais dentro do guarda-chuva do Social Security, segundo reportagem do jornal The Washington Post.
Só os gastos com o Social Security representaram US$ 1 trilhão do gasto público federalista dos EUA no ano fiscal de 2024, já encerrado. Os gastos com saúde, incluindo o programa Medicare, somam US$ 1,7 trilhão. Esses gastos são determinados por leis federais, que tornam muro de dois terços do Orçamento em realização obrigatória e precisariam ser revistas pelo Congresso.
O golpe de gastos sociais ainda pode gerar críticas de deputados republicanos, pois poderão fazer eles perderem votos em suas localidades. Os representantes têm mandatos de dois anos, e a próxima disputa será já em 2026.
Musk cuidará do novo departamento ao lado de Vivek Ramaswamy, empresário que disputou as primárias republicanas e tentou ser presidente dos EUA, mas desistiu e deu escora a Trump no primórdio do ano. Ramaswamy já defendeu a eliminação de alguns órgãos federais, incluindo o FBI e o Departamento de Ensino.
Cortes em agências
Musk disse ainda que pretende reduzir o escopo de agências federais de regulação, o que deve valer menor controle sobre a qualidade da comida, de medicamentos e de segurança aérea. Em entrevista ao podcast de Joe Rogan, ele defendeu que as agências federais se concentrem nas funções autorizadas pelo Congresso, sem fazerem outras coisas.
A velocidade dos cortes também é uma questão. Se os ajustes forem feitos todos de uma vez, há risco de rupturas em serviços essenciais. Trump disse que o trabalho do novo departamento será encerrado até 4 de julho de 2026, dia em que os EUA completam 250 anos de independência.
Musk será remunerado?
O empresário disse que não pretende receber pagamento pelo trabalho e ressaltou que o novo departamento ficará fora da estrutura solene do governo.
No entanto, as agências federais regulam temas porquê comunicações e transportes. As decisões delas afetam empresas de Musk, porquê a Tesla (de carros elétricos), a Starlink (de internet por satélite) e a SpaceX (de viagens espaciais). Assim, o empresário poderia ter vantagens se puder influenciar decisões ou o escopo das agências, em um caso de conflito de interesses.
Musk, 53 anos, é considerado o varão mais rico do mundo, com riqueza de mais de US$ 314 bilhões.
Ele endossou Trump publicamente em seguida o republicano ser fim de um atentado a tiros em junho, na Pensilvânia. Além de doações milionárias, o empresário foi a alguns comícios ao lado de Trump e pediu votos para o americano durante a campanha.
Neto de um americano, Musk nasceu na África do Sul, o que o impede de disputar a Presidência dos EUA no porvir. “Eu realmente não quero ser presidente. Quero fabricar foguetes e carros. Eu acredito que queremos uma cultura espacial, e é onde meu foco vai se manter”, disse, em um evento em outubro.
Quem é Vivek Ramaswamy?
Ramaswamy, 39 anos, que atuará no novo departamento junto com Musk, é um empresário que disputou as primárias republicanas para presidente contra Trump nestas eleições, mas desistiu no início do ano.
Fruto de pais indianos, Ramaswary nasceu nos EUA e se formou em Harvard e Yale, duas das mais prestigiadas do país. Porquê empreendedor, criou algumas empresas e enriqueceu com a teoria de captar recursos de investidores do mercado financeiro para fabricar remédios e outros produtos a partir de inovações na biotecnologia.
Uma de suas empresas, a Axovant, levantou 315 milhões de dólares em seu IPO, em 2015, o maior valor obtido por uma biotech até logo. A empresa buscava desenvolver um remédio para o Alzheimer, que não funcionou. A irregularidade deu prejuízo a investidores, mas Ramaswary conseguiu proteger seu patrimônio.
Nos últimos anos, o empreendedor ficou espargido por criticar os esforços das empresas para se tornarem mais inclusivas e responsáveis socialmente, as ações resumidas na {sigla} ESG. Em livros porquê “Woke.Inc”, de 2021, ele defende que as companhias devem se concentrar em dar lucro e compara os movimentos de inclusão, porquê o de mulheres, LGBTs e imigrantes, a puro vitimismo.
Ramaswary publicou uma lista que labareda de “dez verdades”, na qual defende que existem exclusivamente dois gêneros, que Deus é real, que a humanidade precisa de combustíveis fósseis e que racismo revirado é racismo, entre outros temas, que o aproximam das ideias de Trump.