
Reino Unido se compromete a reduzir emissões poluentes em 81% até 2035
O primeiro ministro do Reino Uno, Keir Starmer, anunciou nesta terça-feira, 12, uma novidade meta climática mais ambiciosa: o compromisso do país de reduzir em 81% até 2035 as emissões poluentes em verificação com os níveis de 1990.
Em 2021, o Reino Uno havia traçado a meta de reduzir em 78% as emissões até 2035.
Starmer revelou a novidade meta de Taxa Nacionalmente Determinada (NDC, na {sigla} em inglês) em entrevista coletiva em meio à 29ª Conferência das Partes (COP29) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que ocorre até 22 de novembro no Azerbaijão.
O líder trabalhista incentivou outros países para que também aumentem as suas metas e indicou que promoverá uma federação global para aligeirar a transição energética.
“A corrida é pelos empregos de pujança limpa do horizonte, a economia de amanhã. Não quero estar no meio desse grupo, quero estar na vanguarda”, comentou o premiê aos repórteres.
Starmer afirmou que a novidade meta de reduzir as emissões em 81% em relação aos níveis de 1990 “é alcançável”, mas enfatizou que isso não significa que o governo “vai expor às pessoas porquê viver suas vidas”.
O patrão de governo, que assumiu o poder em julho, enfatizou que a mudança climática “é um problema global que exige uma parceria global e uma cooperação internacional responsável” e pediu a todas as partes que “apresentem suas próprias metas ambiciosas”.
Porquê segmento das mudanças no Reino Uno, ele lembrou que a legislação será atualizada para facilitar a construção de infraestrutura e, principalmente, de turbinas eólicas, entre as quais anunciou um contrato entre Scottish Power, de propriedade da Iberdrola, com Siemens Gamesa por 1 bilhão de libras para fabricá-las na cidade de Hull.
Starmer apresentará as novas NDCs do Reino Uno em seu oração no plenário da cúpula, que tem porquê objetivo chegar a um contrato para aumentar o financiamento que os países ricos e historicamente poluidores fornecem aos países em desenvolvimento para que se adaptem às mudanças climáticas.
Sobre as metas revisadas do Reino Uno, Rebecca Newsom, do Greenpeace, enalteceu o vestimenta de Starmer “ter optado por dar um passo primeiro em vez de recuar”, apesar da “sombra lançada sobre esta cúpula pela perspectiva do Trump 2.0”, referindo-se ao horizonte governo de Donald Trump nos Estados Unidos.
“Quando o governo britânico apresentar seu projecto de ação no ano que vem, ele precisará detalhar porquê o Reino Uno conseguirá varar totalmente o petróleo e o gás, porquê já fez com o carvão”, disse a ativista.
Aliás, o governo trabalhista terá que prometer suporte financeiro para que a força de trabalho do Reino Uno se beneficie da transição energética, acrescentou.