Uma estratégia estúpida quase levou empresa à falência – agora vale US$ 9,5 bi: 'Sem medo do risco'

Quando Todd Graves fundou a Raising Cane’s em 1996, ele já conhecia a valimento do desenvolvimento rápido e da ousadia financeira. Mas sua experiência com finanças corporativas era limitada e, em 2005, essa limitação quase custou sua empresa. 

Para expandir sua rede de restaurantes especializados em frango frito, Graves acumulou dívidas consideráveis, recorrendo a empréstimos privados com juros altos e utilizando essa dívida para prometer empréstimos bancários ainda maiores. O que ele considerava uma estratégia de alavancagem inteligente, revelava-se perigosa – ou, uma vez que o próprio fundador descreve: “uma estratégia financeira estúpida”.

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Mas, quando o furacão Katrina devastou Novidade Orleans e quase todos os seus restaurantes fecharam, Graves foi confrontado com a dura veras das finanças corporativas mal geridas: com receitas paralisadas e dívidas se acumulando, ele corria o risco de não conseguir remunerar sua equipe e, pior ainda, enfrentar inadimplência nos financiamentos. 

Ele poderia vender ações para levantar capital, mas isso significaria penetrar mão de controle acionário, alguma coisa que ia contra sua filosofia de negócio. Graves decidiu portanto reunir sua equipe e ser transparente: eles precisavam de um projecto para sobreviver.

Essa foi a saída encontrada pelo empresário

Para superar a crise, ele aplicou conceitos essenciais de gestão de crise financeira: controle de danos, negociação com stakeholders e preservação de capital. 

Trabalhando de perto com as autoridades de saúde e seus fornecedores, Graves reuniu os funcionários de regiões menos afetadas para liderar esforços de limpeza e logística, e reabriu o primeiro restaurante em unicamente duas semanas. A estratégia foi certeira. 

Aproveitando o momento, ele captou fluxo de caixa suficiente para manter a empresa e continuar pagando suas dívidas — sem precisar penetrar mão de participação acionária.

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As finanças corporativas foram decisivas

Esse estágio redefiniu a relação de Graves com as finanças corporativas. Ele percebeu a valimento de reservas de segurança para momentos de crise e a urgência de calcular cuidadosamente a estrutura de capital da empresa. 

Todd Graves: uma vez que transformar rejeições em um negócio bilionário (Sean Gardner | Getty Images Entretenimento | Getty Images)

Agora, mantendo um fundo pessoal para contingências, Graves reflete sobre a valimento de não sacrificar o controle de uma empresa pela rápida expansão. “Se você acredita no seu negócio, pense duas vezes antes de vender ações. Trabalhe duro e preserve o valor que você construiu”, afirmou ele em uma entrevista para a CNBC.

Com uma riqueza avaliada em US$ 9,5 bilhões, ele usa sua experiência para insuflar empreendedores sobre os riscos de uma estratégia de alavancagem excessiva.

Hoje, o sucesso de Graves é mais que números. Sua empresa, além de gerar receita robusta, investe em filantropia e valoriza o desenvolvimento das pessoas. Ele vê o sucesso não unicamente no lucro, mas em edificar uma cultura poderoso e entregar à sociedade, com a Raising Cane’s já tendo doado mais de US$ 140 milhões para causas comunitárias. 

“O verdadeiro sonho americano é obter o sucesso financeiro que permite ajudar outros a prosperar também”, diz ele. Para Graves, essa trajetória representa não unicamente uma história de resiliência, mas um caso de estágio profundo sobre finanças corporativas, desenvolvimento sustentável e controle de risco.

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