A nova estratégia deste grupo baiano para crescer R$ 1 bilhão em um ano com frotas

Para uma empresa que cuida de dezenas, senão centenas de carros ou caminhões, fazer a gestão dessa frota toda é, no mínimo, uma tarefa desafiadora. Controlar o consumo de combustível, o rendimento dos veículos e até prever manutenções são ações que exigem uma coleta metódico de dados, um pouco difícil de perceber no corrido dia a dia dos motoristas.

Quando a baiana MaxiFrota foi criada, uma vez que um resultado da empresa de sustento para trabalhadores Nutricash, o objetivo era justamente facilitar essa gestão para outras empresas. O grupo projetou um sistema em que motoristas utilizavam um cartão para remunerar o combustível em postos credenciados, obrigados a registrar uma série de dados a cada aprovisionamento — uma vez que quilometragem rodada e litros consumidos.

Esses dados eram enviados para os gestores, que ganhavam uma visão completa do uso dos veículos, e a empresa pagava diretamente aos postos.

Esse protótipo foi um sucesso e ajudou a MaxiFrota a perceber um faturamento de 1,5 bilhão de reais para oriente ano. Mas o objetivo para o próximo ano é ainda mais cobiçoso: a empresa espera aditar mais 1 bilhão de reais a essa receita. Uma vez que?

A novidade aposta para perceber essa meta é o cartão Veic. Ele deixará de ser um cartão frota aceito só nas empresas escolhidas pela empregadora do motorista (uma vez que funciona hoje com a MaxiFrota) para ser um cartão com bandeira — a Gavinha. Na prática, o motorista poderá, agora, passar esse cartão em praticamente todos os postos de combustíveis do país. E isso deve aumentar um tanto as transações e a receita da empresa baiana.

Um movimento participante de um big bang do mercado de adquirentes testemunhado nos últimos 15 anos. Se no pretérito, praticamente duas bandeiras monopolizavam o setor, a última dezena ampliou o portfólio do setor com marcas de arranjos fechados e outras concorrentes. Isso estimulou, por outro lado, uma corrida por lucrar graduação e participação de mercado. É nesse sorvedouro de expansão e mudança do setor que esta história entra. 

Uma vez que vai funcionar o novo cartão

Em poucas palavras, o objetivo do Veic é ampliar a oferta da MaxiFrota com um pouco inédito para o mercado de frotas. O novo cartão é aceito em mais de 44.000 postos de combustível pelo país, todos que têm maquininha harmonizável com a bandeira Gavinha. 

Essa mudança elimina uma limitação antiga dos cartões de frota, que só eram aceitos em redes específicas escolhidas pela empresa. Com a expansão da rede, a MaxiFrota espera resolver uma dor recorrente dos gestores: o lucro cobrado sobre combustíveis quando o pagamento é feito por cartão de frota.

Desde 2017, uma lei permite que comerciantes cobrem mais dispendioso nas vendas pagas com cartão em vez de verba, por exemplo, ou mais dispendioso num cartão frota do que num cartão de crédito. E era, mesmo, o que estava acontecendo. 

“A primeira teoria com o Veic foi resolver o problema do lucro,” afirma Paulo Guimarães, CEO da MaxiFrota. “Depois vimos que isso ainda nos daria a chance de expandir as possibilidades de aprovisionamento. Agora, o motorista pode escolher entre uma rede muito maior de postos”.

Assim uma vez que o MaxiFrota, pelo Veic as empresas poderão fabricar parâmetros específicos de controle, uma vez que escolher o tipo de combustível, o valor sumo de litros por aprovisionamento e os dias da semana para reabastecer.  

Uma vez que a empresa espera atingir 2,5 bilhões de reais em receita 

Para atender à expectativa de propagação em faturamento, a MaxiFrota planeja se estribar em uma série de iniciativas comerciais, incluindo a presença em feiras de frotas e o trabalho com uma rede de representantes pelo Brasil. 

“Estamos prontos para escalar a operação e aumentar nossa capilaridade de atendimento em nível vernáculo com o Veic”, diz Guimarães, que acredita que o novo cartão será um passo decisivo para transformar a MaxiFrota. 

A empresa, que já fatura tapume de 1,5 bilhão de reais ao ano, agora pretende atingir 2,5 bilhões de reais com o novo cartão até o final de 2024, aproveitando o que vê uma vez que uma vantagem competitiva em relação aos modelos de gestão de frota disponíveis no mercado.

O duelo é não fazer com que o novo cartão concorra com a MaxiFrota, mas seja um pouco complementar. “O Veic amplia a liberdade de escolha para o motorista ao permitir aprovisionamento em qualquer posto que aceite a bandeira Gavinha, já o cartão MaxiFrota convencional ainda atende a clientes que desejam controlar com mais rigor o aprovisionamento da frota”, diz. 

Ambos mantêm o sistema de autogestão e relatórios detalhados, mas servem a diferentes perfis de operação dentro do mercado de frotas, na visão do CEO. 

Mercado oriente que movimenta, todos os anos, 409 bilhões de reais. “O Brasil sempre foi um país rodoviário, e a frota que roda pelas estradas é precípuo para nossa economia”, diz o CEO.

Qual é a história da Nutricash, a empresa que deu origem ao MaxiFrota

A Nutricash foi fundada em 1993, em Salvador, pela empreendedora Rosane Manica, com o propósito de oferecer vales-refeição e benefícios alimentícios para empresas.

Rosane, uma gaúcha radicada na Bahia, vinha de uma experiência uma vez que diretora regional da Apetik, uma empresa da extensão de sustento corporativa que pertencia ao Citibank, e decidiu empreender posteriormente ser demitida.

A empresa começou uma vez que uma das poucas fornecedoras de cartões de repasto no Nordeste, mas, com o tempo, ampliou suas operações para perceber empresas em todo o país. Com clientes uma vez que a Oi e os Correios, a Nutricash se estabeleceu uma vez que uma referência no setor e começou a variar suas soluções.

Nos anos 2000, a empresa ganhou força no mercado vernáculo ao fabricar uma própria rede de terminais de recebimento de cartões no Setentrião e Nordeste, que mais tarde seria vendida para a Redecard. No entanto, um dos grandes passos da Nutricash foi o lançamento de soluções que iam além dos benefícios alimentares: o portfólio da empresa cresceu para incluir cartões de premiação, multibenefícios e, eventualmente, o MaxiFrota, um cartão voltado à gestão de combustíveis para grandes frotas.

O resultado se tornaria um dos principais da companhia, tornando verosímil que empresas gerenciassem custos de combustível e manutenção em uma rede autorizada de postos e oficinas.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios