Sucessão na Câmara: Hugo Motta confirmou apoio de cinco partidos em menos de 36 horas

Alçado à requisito de predilecto à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) viu sua candidatura proceder rapidamente. Lançada oficialmente na manhã de terça-feira, a postulação de Motta já contava, na noite de quarta, com pedestal formal de cinco partidos.

Somando-se à bancada do Republicanos, as siglas garantiriam votos suficientes para que Motta conquiste a presidência da Moradia em fevereiro.

Associação rápida e pedestal de peso

O primeiro partido a oficializar o pedestal foi o PP, de Arthur Lira, que se tornou o principal fiador da candidatura de Motta. Logo em seguida, Podemos e MDB aderiram ao movimento, além dos partidos rivais PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e PL, de Jair Bolsonaro.

Na quarta-feira, Motta já contava com o respaldo de mais de 300 deputados, enquanto são necessários 257 votos, de um totalidade de 513 parlamentares, para assumir o incumbência.

Na quinta-feira, o PV e o PCdoB, em federação com o PV, também anunciaram o pedestal. O União Brasil, que vinha trabalhando com a candidatura de Elmar Promanação (BA), demonstrou tendência de federação com Motta. Agora, o deputado espera ainda firmar uma parceria com o PSD, do deputado Antonio Brito (BA), outro nome que também era cotado para o posto de Arthur Lira.

Estratégias e negociações em curso

O atual presidente da Câmara, Arthur Lira, reuniu murado de dez deputados do PSD na noite de quarta-feira para tentar dissuadir Brito de sua candidatura e fortalecer a coalizão pró-Motta. A proposta, segundo fontes internas, incluía a possibilidade de Brito assumir um ministério no governo Lula, porquê secção de um conciliação para sua desistência.

No entanto, Brito recusou a proposta e se mantém no páreo, mesmo diante de pressões. Ele e Elmar Promanação, do União Brasil, chegaram a firmar um pacto para unirem forças futuramente contra Motta, tentando atrair partidos governistas para essa federação escolha. A fala, porém, enfraqueceu nas últimas horas.

União Brasil e pedestal condicionado

Diante do cenário, membros do cumeeira escalão do União Brasil manifestaram preocupação com a possibilidade de perder espaço político e preferem evitar confronto direto com o candidato de Lira. O partido deve integrar a federação com Hugo Motta, embora Elmar Promanação, um de seus líderes, mantenha oficialmente sua candidatura, declarando que está ingénuo a negociações com o Republicanos.

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