Ele colhia pequi em Goiás. Hoje é sócio da Ana Hickmann e faz milhões com cuidados para a pele

O goiano Bones Gonçalves Jr., publicado por seus pacientes uma vez que Dr. Colágeno, tem origens muito diferentes do glamour dos consultórios de dermatologia.

Ele cresceu em Iporá, cidade com murado de 30 milénio habitantes a 225 quilômetros de Goiânia, onde colhia pequi com o pai para conseguir um quantia extra.

“Uma das minhas principais lembranças é essa: colher pequi e vender. Naquela estação, a gente vendia direto da herdade, alguma coisa muito geral por lá”, afirma. “Porquê eu queria ter um quantia meu, eu colhia o pequi e ia vendendo para tirar uma grana.”

Era o início de um interesse por fazer as coisas acontecerem, de um jeito ou de outro.

Desde cedo, Bones era o “aluno nota 10”, uma vez que ele mesmo descreve, e se dedicava muito aos estudos. Sua curiosidade era tanta que transformava tarefas simples em experimentos repentista.

“Na herdade, por exemplo, eu quis gerar um minhocário. Cavei buraco, coloquei as minhocas e tentava vender, mas acabou servindo só para a gente pescar depois”, brinca.

Essa veia criativa continuou ao longo da puerícia e puberdade, e foi com esse perfil que Bones saiu de Iporá para estudar medicina na Universidade Federalista de Goiás. De lá, traçou um caminho que misturou medicina e empreendedorismo — e que resulta na sua ingressão uma vez que sócio, junto da apresentadora Ana Hickmann, da rede de franquias Além do Olhar. O faturamento estimado é de R$ 25 milhões.

O início na medicina e os “plantões de obséquio”

Apesar de um início promissor, a curso médica de Bones começou de forma inesperada.

Sem parentes médicos e com recursos limitados, ele se formou e seguiu para São Paulo, onde estudou dermatologia e cirurgia dermatológica. Lá, trabalhou em seis clínicas diferentes, aprendendo com um salário que mal cobria as despesas.

“Eu ganhava uma miséria, mas anotava tudo o que eu aprendia, cada pormenor, porque já sonhava em perfurar a minha própria clínica”, diz. Essa experiência foi fundamental, mas o levou de volta a Goiás, onde começou a atender em consultórios de professores, “por obséquio”.

“Eu nem consultório próprio tinha, portanto pedia espaço com ex-professores”, diz. “Eles cediam os horários que sobravam, e assim consegui meus primeiros pacientes.

O cenário era de improviso, mas já tinha um projecto: invadir espaço e ter minha própria estrutura. Foi portanto que Bones conseguiu montar sua primeira clínica com dois ex-professores.

Porquê ele virou sócio de uma franquia

Durante esse trajectória, Bones começou a edificar uma clientela leal e a desenvolver uma visão própria: realçar a formosura originário, sem exageros.

Sempre fui contra os excessos. Para mim, estética é sobre melhorar o que já temos, não sobre transformação radical,” explica.

Foi com essa filosofia que, em 2018, Bones conheceu a apresentadora Ana Hickmann, que logo se tornou sua paciente. A parceria cresceu e, em pouco tempo, Bones recebeu o invitação para ser sócio da franquia Além do Olhar by Ana Hickmann – Face e Body ao lado da fundadora, Rose Lourenço.

A sintonia entre os três sócios foi imediata. Ana gostava da abordagem “formosura despretensiosa” de Bones, e Rose, que também é de Iporá, acreditava que ele poderia enriquecer o portfólio da marca com tratamentos exclusivos.

Bones entrou com a promessa de transformar os tratamentos faciais e corporais, tornando-os mais acessíveis. “A teoria era trazer o que faço na clínica para dentro da franquia e facilitar o chegada a procedimentos avançados, sem elitizar.”

Quais são os planos de expansão

A partir de 2023, com a presença de Bones na rede, a Além do Olhar deu início a uma expansão ambiciosa.

A empresa conta com 15 franquias ativas e quer depreender 100 unidades até o final deste ano, um passo para o projecto maior: chegar a 800 franquias em oito anos e até perfurar o capital na bolsa.

“Eu quero popularizar a estética de qualidade. Imagine você ter chegada aos melhores tratamentos faciais, com toda a segurança, numa cidade do interno”, diz Bones, empolgado.

Para isso, a Além do Olhar lançou também o protótipo Slim, voltado para cidades médias e profissionais da saúde. Com investimento inicial a partir de R$ 140 milénio, ele é mais atingível e ideal para biomédicos, enfermeiros e fisioterapeutas. A teoria é levar os tratamentos a cidades a partir de 100 milénio habitantes. “É um protótipo para tornar os cuidados estéticos mais acessíveis, inclusive para os profissionais que querem entrar nesse mercado”, diz Rose Lourenço.

Segundo Bones, o grande diferencial da franquia é sua abordagem. “Trabalho para que nossos tratamentos valorizem o que há de melhor em cada pessoa, sem exageros. A estética precisa ser uma escolha que respeite a individualidade e a autoestima.” A marca está focada em um prolongamento sustentável, com suporte e treinamento robustos para cada unidade franqueada.

“Tivemos um ano de pausa para prometer que o protótipo estava pronto para expandir sem perder a qualidade”, diz Rose.

A expectativa é que, nos próximos anos, a franquia mantenha seu propósito de valorizar a formosura originário, levando seus tratamentos a cada vez mais cidades pelo Brasil – e, quem sabe, pelo mundo.

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