Ações da GOL caem 8% após morte do cachorro Joca
Ações da Gol despencam em seguida morte de cachorro
As ações da companhia aérea Gol (GOLL4) caíram mais de 8% nesta quarta-feira (24). Os papéis eram negociados a R$ 1,36 no início do dia. Às 13h, o preço alcançou uma mínima de R$ 1,25, ou seja, uma queda de 8,1%.
Caso Joca
Essa queda aconteceu logo em seguida o acidente com o Golden Retriever Joca,
noticiado na terça-feira (23). O cachorro de 5 anos estava sendo transportado pela Gollog, serviço da empresa responsável pelo transporte de animais nos voos, quando morreu durante o trajectória.
O bicho deveria ter sido levado de São Paulo (SP) Para Sinop (MT), mas foi parar em Fortaleza (CE). Seu tutor foi avisado do ocorrido somente quando Joca foi transportado de volta para o aeroporto de Guarulhos. O cachorro foi submetido a uma viagem de oito horas, quando deveria ter ficado em trânsito somente duas.
Anac abre investigação
A Dependência Vernáculo de Aviação Social (Anac) irá instaurar um processo administrativo contra a GOL
para investigar os motivos que levaram à morte do cachorro. A companhia tem três dias para prestar informações sobre o caso.
Serviço suspenso
Em seguida a repercussão do caso, a Gol anunciou que o serviço Gollog está suspenso pelos próximos 30 dias.
A decisão da Gol entrou em vigor a partir desta quarta. Segundo a companhia, esse período será talhado a concluir a investigação do caso. A empresa reforça que somente o serviço Dog&Cat Cabine, que autoriza os pets a viajarem na cabine com os passageiros, continuará em operação normal.
Quem comprou o serviço pode pedir a restituição do valor ou solicitar o protraimento da viagem para depois de 23 de maio.
O caso
Na segunda-feira (22), Joca morreu dentro de um avião da Gol.
Ele deveria ter embarcado com fado a Sinop, em Mato Grosso, junto com o seu tutor, João Fantazzini Júnior. Todavia, por um erro da empresa, a aeroplano pousou em Fortaleza, no Ceará. O caso foi registrado uma vez que violação de desfeita a animais. A Delegacia de Investigação de Crimes Contra o Meio Envolvente está adiante do caso.
Segundo a família, a empresa não proporcionou os cuidados necessários ao bicho.
João disse que apresentou um atestado veterinário à companhia aérea, indicando que o bicho suportaria uma viagem de até duas horas e meia. Todavia, com o erro da Gol, Joca ficou quase 8 horas na aeroplano.
O bicho tinha cinco anos e foi transportado por ilusão para Fortaleza. Ele ainda ficou tapume de 1h30min na pista de embarque e desembarque, em uma temperatura de aproximadamente 36°C. Joca ficou dentro do canil sem comida ou chuva, segundo a família.
“Não tem ninguém que aguente uma pista aérea com 36°C de sol. Ele fechado na caixa. Não tiraram ele da caixa, ele voltou todo molhado”, relatou João à TV Mundo.
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