
Nova plataforma vai simplificar regulação de investimentos no Brasil
Uma parceria firmada na manhã desta segunda-feira, 28, entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços (MDIC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) pretende simplificar e desburocratizar o processo regulatório para investimentos no Brasil.
Geração da Janela Única do Investidor
O congraçamento prevê a geração de uma plataforma unificada para atrair investimentos ao país. A assinatura ocorreu durante o 7º Fórum Brasil de Investimentos, em São Paulo, com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e do gerente do BID para o Cone Sul, Morgan Doyle.
“São recursos de R$ 2,5 milhões, não reembolsáveis, para implementar a Janela Única do Investidor, um portal único para investidores, que contará com todas as informações necessárias. [Grifar] Isso permitirá forrar tempo, desburocratizar licenças e autorizações. Queremos facilitar a vida do investidor, reduzir custos e apressar o processo de implantação na Camex [Câmara de Comércio Exterior]”, afirmou Alckmin.
Inovação e tecnologia para atração de investimentos
O objetivo é utilizar tecnologia de ponta para concentrar o entrada a informações, envio de documentos e outros trâmites. A plataforma será o principal ponto de contato entre o setor privado e os diversos órgãos do governo federalista. “Vamos tornar os processos regulatórios mais simples, padronizados e integrados, facilitando a vida dos investidores. [Grifar] Menos custos, processos mais eficientes e maior previsibilidade para investimentos no Brasil”, destacou Morgan Doyle.
Harmonia com a ApexBrasil para atrair investidores
Além da parceria com o ministério, o BID também assinou uma missiva de intenções com a ApexBrasil (Dependência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O objetivo é melhorar a capacidade dos governos estaduais em atrair investidores internacionais para seus projetos.
De congraçamento com o BID, o suporte será dividido em dois eixos principais:
- Preparação dos estados para atrair capital extrínseco, analisando a disponibilidade de recursos, mapeando projetos e priorizando aqueles focados em adaptação e mitigação dos efeitos climáticos;
- Promoção dos projetos por meio de roadshows, feiras e eventos no Brasil e no exterior.
“Com essa cooperação, ampliamos nossa atuação no desenvolvimento das capacidades estaduais, maximizando seu potencial na atração de investimentos estrangeiros, o que gera impactos positivos na geração de empregos e desenvolvimento lugar”, concluiu Doyle.