
Empresa usa plantas da Amazônia em remédio contra dor crônica: "Melhor e mais barato que canabidiol"
A dor crônica afeta mais de 60 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED). Muitos pacientes dependem de tratamentos caros que podem apresentar efeitos colaterais uma vez que vício e sonolência. O canabidiol (CBD), por exemplo, é um dos produtos mais promissores para o conforto da dor, mas enfrenta barreiras regulatórias e varia entre R$ 250 e R$ 1.500.
O CBD é tirado da vegetal da cannabis, conhecida popularmente uma vez que maconha, e enfrenta restrições legais devido à presença de tetrahidrocanabinol (THC), componente psicoativo associado à droga. A importação e a regulamentação elevam os custos de produção para as fabricantes e encarecem o uso medicinal para o consumidor.
Buscando alternativas para esse problema, a biofarmacêutica Ages lançou o Seccure, um suplemento proveniente fundamentado em extratos amazônicos que promete ser uma opção ao CBD, sem as limitações e altos custos da cannabis.
O suplemento é formulado com extratos de vegetais uma vez que copaíba e pimenta-preta, ricas em beta-cariofileno, um constituído que ativa o sistema endocanabinoide (SEC) do corpo humano, assim uma vez que o canabidiol. O Seccure proporciona conforto para dores crônicas, uma vez que fibromialgia, artrite e outras condições inflamatórias.
O que faz a Ages?
Fundada em São Paulo, na capital paulista, em 2020, a Ages mira o mercado global de “healthspan“, ou seja, o aumento do tempo de vida saudável. Isso significa não focar em longevidade, e sim a qualidade de vida ao longo da vida.
A empresa trabalha na geração de nutracêuticos — suplementos derivados de mantimentos com benefícios médicos — que utilizam compostos majoritariamente da Amazônia. “Temos a maior biodiversidade do mundo, mas isso não é explorado pela indústria farmacêutica de forma adequada”, diz o fundador Caio Agmont. No Brasil, o setor de nutracêuticos foi estimado em tapume de R$ 7 bilhões em 2020.
O principal objetivo da Ages é oferecer alternativas para o conforto da dor e o bem-estar universal, utilizando bioativos que já demonstraram eficiência, mas que ainda são pouco explorados pela indústria farmacêutica. Os principais produtos são o Seccure, voltado para dores crônicas, e o Ormona, que foca na saúde da mulher na menopausa.
A empresa projeta um faturamento de R$ 5 milhões em 2025 e R$ 12 milhões em 2026, impulsionado pelo aumento da demanda por produtos de saúde proveniente e pelo desenvolvimento do mercado de suplementos, que deve ultrapassar US$ 252 bilhões globalmente até 2025. “Nossa meta é transformar a Amazônia em uma plataforma de exportação de bioativos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a preservação do bioma”, diz Agmont.
A Ages planeja investir mais de R$ 3 milhões em estudos clínicos e pré-clínicos nos próximos anos. Em 2022, a empresa recebeu um investimento de até R$ 8 milhões do Fundo de Floresta e Clima da KPTL, fundo de venture capital resultado da fusão entre A5 Capital Partners e Inseed Investimentos. O portfólio do fundo é majoritariamente de startups de tecnologia, uma vez que as agrotechs Rebanho Claro, de compra e venda de mancheia, e a Raízs, plataforma que conecta agricultores ao consumidor final.
Uma vez que funciona o Seccure?
O Seccure é formulado com extratos de vegetais uma vez que copaíba e pimenta-preta, que são ricas em beta-cariofileno, um constituído que ativa o sistema endocanabinoide (SEC) do corpo humano.
O SEC é responsável por regular funções essenciais, uma vez que dor, humor e inflamação. “É uma vez que um sistema de adaptação do corpo, que ajuda a manter o estabilidade diante de situações estressantes”, diz Natasha Vasconcelos, diretora da superfície de farmacêutica da Ages e responsável pelo desenvolvimento do Seccure.
O suplemento, logo, é projetado para restabelecer o estabilidade do SEC, melhorando a resposta do corpo à dor sem os efeitos colaterais associados à cannabis.
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Por que ele é dissemelhante do canabidiol?
Segundo a Ages, enquanto o CBD possui um único princípio ativo (o canabidiol), o Seccure combina múltiplos compostos, uma vez que o beta-cariofileno. A empresa também afirma que o Seccure tem uma taxa de sucção de até 80%, enquanto o CBD tem em torno de 16%.
Portanto, apesar do sistema endocanabinoide ter esse nome por conta da cannabis, o que ele absorve melhor mesmo, de combinação com a Ages, são compostos uma vez que o beta-cariofileno. Isso permite que uma maior quantidade chegue ao sistema, potencializando os efeitos terapêuticos.
Outrossim, ao contrário do canabidiol, o Seccure não contém THC, eliminando os efeitos psicoativos e os riscos associados ao uso da cannabis. Isso o torna uma opção mais segura para pacientes que buscam conforto para dores crônicas, sem os efeitos colaterais indesejados.
Qual o valor?
Um diferencial importante do Seccure é o preço: ele custa entre R$ 150 e R$ 160, enquanto o CBD custa no mínimo R$ 250. Segundo Agmont, o canabidiol pode chegar a custar até dez vezes mais.
O resultado está sendo introduzido no mercado por meio de uma parceria com a Médio Farma, que realiza eventos de ensino para médicos em todo o Brasil e disponibiliza a compra do Seccure pelo site solene. “Muitos médicos ainda não conhecem muito o sistema endocanabinoide, logo é fundamental capacitá-los para entenderem uma vez que o Seccure pode ser integrado aos tratamentos”, afirma Agmont. Ele ressalta que o SEC começou a ser estudado na dez de 1990.
Até o momento, mais de 3 milénio pacientes já utilizaram o Seccure.
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