O Aeroporto Internacional Salso Rebento, em Porto Prazenteiro, reabre nesta segunda-feira, 21. O terminal reinicia as atividades com 70% da capacidade e, até o momento, foi anunciado o retorno das rotas para as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Guarulhos, Rio de Janeiro e São Paulo. A previsão é de que a partir de 16 de dezembro os voos internacionais sejam retomados.
O aeroporto foi fechado no início de maio, em meio à pior enchente da história da capital do Rio Grande do Sul. De lá para cá, a Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Prazenteiro, passou a operar temporariamente alguns dos voos para a região.
O primeiro avião está programado para pousar no aeroporto reaberto por volta de 8h20 da manhã da segunda-feira, vindo de São Paulo. Ele será da companhia Azul, que pintou a aeroplano com a temática do Rio Grande do Sul. Estima-se que mais de 50% dos turistas que passarão pelo aeroporto da Capital terão uma vez que rumo a serra gaúcha e cidades uma vez que Gramado, um dos principais destinos turísticos do país.
Em seguida reunião com o ministro da Rancho, Fernando Haddad, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Rebento, afirmou que serão reabertos 1.700 metros de pista na segunda e 1.500 metros em dezembro.
Voos e decolagens no Salso Rebento
À EXAME, as companhias aéreas brasileiras afirmaram que vão retomar os voos no aeroporto de Porto Prazenteiro já na segunda.
A Azul terá o maior movimento quotidiano, com pico de 60 movimentos diários (pousos e decolagens), além de substanciar sua posição de empresa com a maior malha no Estado do Rio Grande do Sul. A companhia aérea passa a conectar novamente Porto Prazenteiro com as cidades de Campinas (SP), Curitiba, Belo Horizonte (Confins-MG), Congonhas e Guarulhos (SP), Galeão (RJ), além de ligações regionais para os municípios de Santa Maria, Santo Ângelo, Pelotas e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Já a Gol terá uma oferta inicial, entre 21 e 26 de outubro, de 20 voos diários (chegadas e partidas) entre Porto Prazenteiro e Congonhas (CGH), Galeão (GIG) e Guarulhos (GRU). A partir de 27 de outubro, haverá aumento para 34 voos diários (17 pousos e 17 decolagens), dos quais nove (idas e voltas) serão entre Congonhas e Porto Prazenteiro, quatro envolvendo o Galeão, três para Guarulhos e um para Brasília. Em 16 de dezembro, a Gol terá aumento da sua oferta de voos em POA com 40 voos diários (20 decolagens e 20 pousos) no Salso Rebento na subida temporada de verão.
E a Latam vai operar dez voos diários entre o aeroporto Salso Rebento e outros três destinos no Brasil a partir do dia 21. A oferta aumenta a partir de 27 de outubro, com 15 a 17 voos diários para cinco destinos domésticos. A retomada de 100% dos voos na capital gaúcha será realizada a partir de 16 de dezembro, segundo a concessionária Fraport, quando a companhia passará a oferecer 20 a 22 voos diários para cinco destinos domésticos. Antes das enchentes, a Latam operava 23 voos diários entre Porto Prazenteiro e oito destinos no Brasil.
Com o retorno parcial das operações no Aeroporto Salso Rebento, as companhias vão suspender suas operações na base aérea de Canoas. Clientes com passagens emitidas para voar de ou para a base aérea a partir de 21 de outubro serão reacomodados para Porto Prazenteiro, no Salso Rebento.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um paquete através de uma rua inundada no núcleo histórico de Porto Prazenteiro, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um paquete através de uma rua inundada no núcleo histórico de Porto Prazenteiro)
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Vista das áreas inundadas ao volta do estádio Redondel do Grêmio em Porto Prazenteiro, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A chuva e a limo tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao volta do estádio Redondel do Grêmio em Porto Prazenteiro)
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Vista aérea do núcleo de treinamento do Internacional ao lado do estádio Orla Rio em Porto Prazenteiro, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do núcleo de treinamento do Internacional ao lado do estádio Orla Rio em Porto Prazenteiro)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um sinistro climatológico severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O tropa respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um paquete para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Prazenteiro, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, muro de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Prazenteiro. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um paquete para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Prazenteiro)
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Um varão limpa sua morada atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Prazenteiro, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um sinistro climatológico sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram estimar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um varão limpa sua morada atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de limo posteriormente a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Prazenteiro, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no núcleo de Porto Prazenteiro. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um sinistro climatológico sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram estimar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de limo posteriormente a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de subida pressão para remover a limo acumulada pela enchente)
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(Ruína no RS posteriormente chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Terreiro Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Prazenteiro, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Terreiro Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para prometer que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para prometer que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da devastação no Rio Grande do Sul – Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)