
A 'guerra dos sexos' que pode definir a eleição entre Kamala e Trump
As pesquisas para as eleições americanas de 2024 trazem um oferecido curioso: a diferença na preferência entre homens e mulheres é uma das maiores já registradas.
Embora Donald Trump e Kamala Harris estejam praticamente empatados na média das pesquisas, entre os homens, o republicano tem 56% de preferência, na presença de 40% da democrata, uma diferença de 16 pontos percentuais. Os dados foram compilados pela NBC News.
Já entre as mulheres, ocorre o inverso: 41% preferem Trump e 55% apoaim Kamala, um intervalo de 14 pontos. Com isso, a soma das diferenças vai a 30 pontos percentuais.
A intervalo fica ainda maior quando se leva em conta o nivel educacional. Homens sem nível universitário dão 62% dos votos a Trump, segundo as pesquisas, e 34% para Kamala. Já entre os homens com ensino superior, a vice-presidente vence por 51% a 43%.
Entre as mulheres, a situação se repete. Das eleitoras sem diploma superior, 50% votam em Trump e 47% em Kamala. Já entre as graduadas, 67% preferem a democrata e 29% o republicano, uma diferença de 41 pontos na soma universal.
“A gente nunca teve uma diferença de gênero tão grande em uma eleição americana. Estamos em uma guerra de sexos que a gente nunca teve, mesmo quando Hillary Clinton foi candidata, em 2016, e usava uma narrativa mais feminista do que a Kamala está usando”, disse Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington, no programa O Caminho para a Mansão Branca. Assista aquém:
“A Hillary fazia uma campanha dizendo que seria a primeira mulher a ser eleita presidente, e a Kamala raramente cita isso. Simples que outros abriram espaço para ela chegar e não precisar reportar isso, porquê a própria Hillary”, diz CIla Schulman, CEO do instituto Teoria.
Monstruosidade porquê tema-chave
Um dos pontos que mexem com o eleitorado feminino é que esta é a primeira eleição presidencial em seguida a Suprema Incisão retirar o recta ao monstro, em 2022.
Esse recta era válido desde 1973 e, com a decisão da Incisão, cada estado passou a poder fazer suas próprias regras. Alguns deles praticamente baniram o monstro, enquanto outros mantém o recta válido.
Kamala promete lutar para a retomada dos direitos reprodutivos, mas uma decisão para legalizar o monstro a nível federalista depende do Congresso.
Do outro lado, Trump diz com orgulho ter ajudado a derrubar o recta ao monstro, por ter nomeado três juízes conservadores para a Suprema Incisão, mas não defende um veto totalidade. Ele disse ser em prol da prática em alguns casos, porquê risco de vida para a mãe, e defendeu que cada estado decida porquê preferir, sem que haja um veto federalista, porquê alguns conservadores defendem.