Sequoia (SEQL3) pede recuperação extrajudicial; dívida com fornecedores é de R$ 295 milhões
A Sequoia (SEQL3), empresa do setor de logística, anunciou neste sábado, 12, que entrou com pedido de recuperação extrajudicial para concluir a negociação de dívidas com seus fornecedores.
Segundo a empresa, o valor é de tapume R$ 295 milhões decorrentes de contratos firmados com fornecedores, prestadores de serviços, locadores de armazéns ao longo dos últimos anos.
De conformidade com o vestuário relevante, o projecto de Projecto de Recuperação Extrajudicial contempla unicamente a Sequoia Logística e a Transportadora Americana. Pelo conformidade firmado, os fornecedores com valores a receber de diferentes alternativas. O primeiro é a conversão integral dos créditos em ações da Sequoia, negociadas na B3, com preço de treino por ação objeto da conversão de R$ 8.
A segunda opção é o pagamento em 36 parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela depois o prazo de carência, com início em 60 meses contados da homologação judicial do Projecto.
E a terceira é deságio de 70%, com o pagamento do saldo em 84 parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela depois o prazo de carência de 12 meses contados da homologação judicial do Projecto. Uma selecção é deságio de 50%, com o pagamento em numerário à vista de 2/5 do saldo, a ser realizado dentro de 120 dias corridos a racontar da homologação do Projecto, ou 31 de janeiro de 2025, o que ocorrer primeiro; e pagamento em numerário de 3/5do saldo, em 15 prestações mensais e consecutivas, com início 30dias corridos depois o pagamento em numerário à vista do item.
Também existe a opção de deságio de 70%, com o pagamento do saldo em numerário à vista, a ser realizado dentro de 30 dias corridos a racontar da homologação do Projecto.
95% de desvalorização
As ações Sequoia acumulam queda de 40.92% somente levante ano. No pregão da última sexta-feira, os papéis da companhia eram negociados por R$ 4,49. Com isso, o valor de mercado da companhia era de tapume de R$ 100 milhões.
A companhia entrou na bolsa em 2020 e movimentou R$ 1 bilhão e a oferta saiu a R$ 12,40 por ação. Desde sua estreia na bolsa, as ações acumulam desvalorização de mais de 95%.
Conforme uma material publicada pela EXAME Insight, a Sequoia foi atingida por uma tempestade perfeita nos últimos anos. A empresa, que chegou a valer R$ 4 bilhões na B3 no seu auge no prelúdios de 2021, viu seu negócio encolher em meio à ressaca do ecommerce pós-pandemia.
Segundo a reportagem, a ingresso no segmento de entregas pesadas – de eletrodomésticos e móveis, por exemplo – se mostrou um erro estratégico e virou um ralo de caixa, com atividades que foram encerradas e baixadas do balanço. Ao mesmo tempo, a crise da Americanas fez secar a modalidade de crédito de risco sacado, muito utilizada pela Sequoia, dando o último golpe num balanço que já sofria também com a disparada dos juros.
O balanço divulgado no segundo trimestre do ano pretérito apontou que a companhia teve um prejuízo de R$ 118,8 milhões e a receita líquida de R$ 243,4 milhões.